Penske e Carpenter prometem repetir duelo de 2018: como chegam os pilotos das três primeiras filas da Indy 500

As três primeiras filas do grid da Indy 500 concentram os grandes favoritos ao triunfo. Assim, é justo dizer que Penske e Carpenter, assim como em 2018, podem travar um duelo com seus pilotos

Completando a análise das possibilidades dos 33 pilotos da edição 103 das 500 Milhas de Indianápolis, o GRANDE PRÊMIO parte para aqueles que são os grandes favoritos à vitória. Classificados para o Fast Nine na definição do grid, os pilotos das três primeiras filas já entram na prova deste domingo (26) com alguma vantagem.
 
E quem fecha o grupo dos nove primeiros do grid é o grande destaque da Indy 500 do ano passado. Extremamente habilidoso, Alexander Rossi provou que era possível fazer ultrapassagens mesmo em uma edição tão burocrática quanto a de 2018. Costurou quase que o grid inteiro e passou perto da vitória saindo da última fila. Agora, partindo do nono lugar, tem chances bem maiores de conquistar o segundo anel.
A fila 3 da Indy 500 (Arte: Rodrigo Berton)

Mais do que simplesmente a vitória em Indianápolis, que, claro, já é um feito gigante para o currículo, Alexander corre atrás do título e sabe que não pode deixar passar a chance de somar bons pontos em uma prova com pontuação dobrada. A Andretti deve estar forte e isso é mais uma arma para o americano. É muito candidato.

 
O líder do campeonato não teve uma classificação das melhores. Com uma Penske bem forte, Josef Newgarden se colocou em oitavo, posição que é ótima para quem quer atacar e vencer, mas que poderia, sim, ser melhor. Atrás do primeiro triunfo em Indianápolis e do bicampeonato, é um forte candidato ao triunfo, ainda que possa ter de administrar a prova em determinado momento para pensar na pontuação geral.
 
Sébastien Bourdais abre a terceira fila com uma Dale Coyne que, comparada aos demais times da frente do grid, é uma incógnita. Só que, ao mesmo tempo que é menor que as outras, também tem andado muito bem com vácuo nos treinos livres. Será que chegou a hora de Bourdais vencer a Indy 500? Nunca duvide do veterano.
A segunda fila da Indy 500 (Arte: Rodrigo Berton)
Fecha a segunda fila ninguém menos que o atual vencedor da prova. Com evolução gritante na carreira em ovais, Will Power sempre entra como um dos principais favoritos. É muito irregular, também azarado e isso o torna até candidato a uma bandeira amarela ou, por exemplo, uma trapalhada nos boxes, mas suas chances de vencer a Indy 500 com a Penske são bem consideráveis.
 
Novato sensação do ano, Colton Herta foi o melhor Honda da classificação e isso diz muita coisa sobre sua capacidade e sobre a evolução da Harding. Completar a Indy 500 precisa ser o primeiro objetivo de um rookie, mas dá para sonhar mais alto. Quão alto? Só saberemos amanhã.
 
Abre a segunda fila um surpreendente Ed Jones. Dono de ótima participação quando calouro pela Dale Coyne, o piloto nunca mais mostrou grandes coisas em ovais. Mas Jones está com a Scuderia Corsa, parceira da Carpenter, em um carro espetacular. Seria um bom candidato a azarão da prova, mas não está no rol dos favoritos.
A primeira fila da Indy 500 (Arte: Rodrigo Berton)
Na primeira fila estão os favoritos naturais à vitória, ainda que a Indy 500 seja uma prova especial e que todos os 33 tenham alguma possibilidade. Quem parte de terceiro é Spencer Pigot, mais um da Carpenter, mas com performances bem mais empolgantes em ovais que Jones. Em 2018, a Carpenter errou nos boxes e Pigot virou retardatário quando brigava pelo triunfo. Agora, tem novas chances e uma excelente posição de largada.
 
Talvez seja Ed Carpenter o homem que mais mereça vencer as 500 Milhas de Indianápolis no grid atual. Totalmente focado na prova – inclusive com sua equipe trabalhando muito para ovais -, Ed sabe como poucos andar no IMS, é o piloto da casa. Rei das poles, larga em segundo em 2019 e busca a vitória que, talvez, seja a peça que falte para curtir a aposentadoria e apenas se dedicar a ser dono de equipe.
 
Carpenter é o grande favorito à vitória ao lado do pole, Simon Pagenaud. Embalado por ter vencido o GP de Indianápolis e pela pole dominante estragando a festa da Carpenter, o francês tem ótimas condições para evitar um jejum de 100 anos da França na Indy 500. Pensando em campeonato, aliás, seria um passo mais do que fundamental atrás do bicampeonato.
 
Em uma edição que promete ser bem melhor que a de 2018, a Indy 500 chega com uma série de favoritos, mas são Penske e Carpenter as principais favoritas ao triunfo.

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