Pole em Phoenix, Bourdais tem início mais avassalador que em 2017 e mostra: como Tom Hanks, quer ser grande

Sébastien Bourdais emendou a vitória na abertura da temporada, em São Petersburgo, com uma pole-position no oval de Phoenix. Antiga pior equipe do grid, a Dale Coyne recebeu em Bourdais algo maior que um piloto. Bourdais é um ator do crescimento da equipe. Tal qual Tom Hanks, na clássica comédia de 1988, quer ser grande - e levar a Dale Coyne junto dele

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Aos 12 anos de idade, Josh Baskin tentou entrar numa roda gigante e foi barrado por ser pequeno demais. E isso enquanto tentava impressionar sua paixonite, Cynthia Benson, uma adolescente mais velha do que ele. Magoado e envergonhado, o jovem se deparou com uma espécie de fliperama de pedidos mágicos chamado Zoltar Speaks, colocou uma moeda e fez o pedido: queria ser adulto. Josh foi para casa decepcionado e dormiu. Quando acordou no dia seguinte, surpresa: tinha 30 anos de idade.

 
Reconheceu? Caso não, ajudaremos: essa é a história de 'Quero Ser Grande', comédia de 1988 de muito sucesso e prestígio. Foi por este filme que Tom Hanks, o intérprete de Josh Baskin, recebeu a primeira das cinco indicações ao Oscar que tem, por exemplo. O filme envelheceu como um clássico cult e uma referência recorrente na cultura popular internacional.
 
Pois bem, a sinopse de 'Quero Ser Grande' muito bem se aplica a Bourdais e à Dale Coyne. A equipe passou anos na rabeira do pelotão e era vista como sinônimo de pequenez e resultados abaixo de fim de feira. Quer ter alguma aspiração real e não apenas ficar agarrado ao grid? Então não vai para a Dale Coyne. 
 
Bourdais tem uma carreira curiosa. Alcançou a glória nos Estados Unidos por meio da Champ Car, que ele dominou conforme ela se esvaziava até a inevitável conexão com a Indy, acontecida em 2008. Era o fim do domínio acachapante do francês deste lado do Atlântico e começo da aventura da F1. Lá, durou dois anos. Em 2011, Bourdais estava de volta à Indy. Na unificada categoria, bem fortalecida com relação à finada Champ Car, andou em equipes medianas e teve até seus resultados. Mas, como seus times, sempre médios.
Sébastien Bourdais (Foto: Indy)

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Até que Dale Coyne e Bourdais se encontraram antes da temporada 2017. Era a mudança completa. Na abertura do campeonato, vitória do francês, que administrou alguns outros resultados e chegou aos treinos para a Indy 500 como candidato ao título. Uma batida, no entanto, abreviou suas chances de ser campeão quando tinha toda cara de pole. Mesmo com aquele bom momento, Bourdais não apareceu entre os favoritos para este 2018. Foi surpresa quando ganhou em St. Pete e, neste sábado (6), emendou uma pole no oval de Phoenix.

 
Bourdais, que um dia sentiu o sabor da grandeza e passou mais de uma década como uma criança num mundo de adultos, quer ser grande de novo. E trouxe a equipe com ele.
"Preciso admitir que, toda vez que entro no carro nessas condições, eu ainda penso no meu acidente em Indianápolis. Não adianta, isso continua no seu subconsciente. Acho que você começa a lutar mais contra si mesmo que com o carro. Mas deu tudo muito certo. Os caras fizeram um grande trabalho e a pole foi imensa para nós", afirmou. 
 
"O carro estava muito sólido, muito mesmo. Conforme o tempo vai passando, a pista vai melhorando e ficando exatamente nas condições que você precisa para fazer com que as coisas aconteçam. É tensão grande, pressão grande, mas é só estar ligado que tudo acontece direito. Foi uma grande conquista para todos do nosso time", falou.
Simon Pagenaud (Foto: Indy)

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Logo atrás de Bourdais, uma dupla da Penske. Na realidade, Simon Pagenaud se colocou na segunda posição e organizou uma fila da frente toda francesa, como ele próprio destacou. O fato de a dupla ter tido uma posição tão desfavorável de ida para a pista na classificação e ainda ter se saído tão bem ficou evidente no bom humor e na felicidade do campeão de 2016 com o resultado.

 
"Foi divertido, fenomenal para a nossa equipe. Estávamos no meio do pelotão, eu sabia que seríamos mais rápidos no fim. Quando você a volta te colocar na frente, tem esperança. Parabéns para Seb [Bourdais]. Muito legal ter uma primeira fila francesa num oval. É raro e muito legal também para ele, que está tendo um grande sucesso agora. Merece isso", afirmou.
 
"As condições da tarde estavam bem mais tranquilas – de manhã foi muito difícil, bem escorregadio. Com a temperatura caindo para a classificação, sim, as coisas melhoraram. Diria que a classificação não foi tão desafiadora quando o treino da manhã. Creio que a corrida será similar à classificação", explicou. 
O trio de pilotos da Penske (Foto: Indy)

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As altas expectativas foram compartilhadas pelo companheiro Will Power, terceiro colocado. "No treino livre a temperatura da pista estava alta demais, estávamos tendo problemas. Durante a classificação, porém, a pista estava totalmente diferente e o carro ficou na pista. Foi bem bom. É uma condição diferente porque todo o downforce está vindo do chão. Quando a pista esquenta, perde muito", avaliou. 

 
"Espero que amanhã à noite possamos abrir uma segunda fila. Se isso acontecer, a corrida será ótima. Se for de outra forma, aí será complicado. Espero que logo no começo o pessoal procure uma segunda fila e comece a emborrachar a pista nessa posição conforme a corrida avança", mostrou torcida.
Tony Kanaan (Foto: Indy)

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Tony Kanaan conseguiu colocar a Foyt na nona posição, solidificando o novo lugar da equipe de AJ que é de lutar pelas posições intermediárias – com as chances de beliscar alguma aproximação do topo. Segundo Kanaan, dava para fazer até mais que o P9.

 
"Nós fomos pegos de surpresa pelo jeito que a pista estava quando fui para ela. Esperávamos menos aderência que isso e eu quase me perdi ali, fiz uma grande salvada. Acho que eu poderia estar alguns décimos na frente, algumas posições na frente, mas não acho que tínhamos um carro para a pole", elogiou. 
 
"Mas eu estou muito orgulhoso pelos meus companheiros, todos trabalharam muito duro. Estamos no top-10, então vamos aproveitar e avançar a partir disso", garantiu.
Pietro Fittipaldi (Foto: Indy)

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Grudado em Kanaan na décima colocação está o estreante Pietro Fittipaldi. No lugar em que mais testou o carro da Indy para a temporada 2018, Phoenix, Pietro iniciou sua caminhada de forma impressionante. Com a décima colocação e o carro da mesma equipe do pole, o jovem tem condições de subir no pelotão nos embalos de sábado à noite. 

 
"Foi ótimo. Busquei um top-10 na minha primeira classificação na Indy, estou feliz com isso. O carro pareceu muito bom. Os engenheiros fizeram um grande trabalho e me deram um ótimo carro para classificar", pontuou. 
 
"O treino livre foi totalmente diferente de quando testamos aqui em fevereiro. A pista estava bem mais quente e o carro escapando um pouco mais, mas, no geral, foi ótimo e eu me sinto confiante. A Dale Coyne me deu um carro bem veloz e eu estou fazendo o meu melhor para aprender o máximo que eu puder. Estou bem feliz com tudo, no geral", garantiu.
Matheus Leist (Foto: Indy)
Matheus Leist se deu pior na relação com a posição de saída à pista: foi o primeiro. No fim das contas conseguiu um resultado respeitável e vai partir da 16ª colocação no Arizona. "O carro se comportou bem na classificação. Minha primeira volta foi difícil porque estava bem escorregadio. Tivemos um bom progresso em relação à primeira sessão e estou ansioso para ver como será a corrida", comentou. 
 
"Serão 250 voltas e com certeza será uma corrida muito desafiadora, provavelmente a mais difícil da minha carreira até aqui. Quem sabe a gente consiga um top-10 ou até mesmo um top-5", falou, mostrando esperança.
 
A largada para o GP de Phoenix está marcada para 22h30 (horário de Brasília).
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