Por “melhor chance para brigar”, McLaren confirma acordo para ter motores Chevrolet na Indy 500

A McLaren anunciou o que já estava claro há meses: vai correr com Fernando Alonso de motores Chevrolet na edição 2019 das 500 Milhas de Indianápolis

A McLaren guardou para a terça-feira (4) um anúncio bem pouco surpreendente. Após uma série de atritos com a Honda na F1 e uma experiência de estouro de motor com Fernando Alonso na Indy 500, a equipe de Woking confirmou que vai correr de motores Chevrolet na edição de 2019 da principal prova do automobilismo americano, como antecipado meses atrás pelo GRANDE PRÊMIO.
 
Além dos atritos entre Honda e McLaren, a confirmação também vai na linha da informação de que Alonso vai disputar, já em janeiro, as 24 Horas de Daytona com outro braço da General Motors, a Cadillac da equipe de Wayne Taylor. Na Indy 500, o time comemora o fato de usar a unidade de potência dos atuais vencedores da prova – Will Power levou a melhor de Penske em 2018.
Fernando Alonso vai correr de Chevrolet na Indy 500 2019 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

"Vai ser um privilégio usar essa marca em 2019 na Indy 500. Ter a Chevrolet conosco significa estar na melhor posição possível para competir na parte da frente do grid. Andei um pouco de Chevrolet quando testei o carro do Jimmie Johnson e gostei. Vai ser uma honra estar em mais uma Indy 500 e um orgulho fazer parte do time Chevrolet", disse Alonso.

 
Bastante próxima da Andretti, parceira de operação na Indy 500 2017, a McLaren anunciou, meses atrás, que vai correr com operação própria na Indy 500 2019. A escolha do motor explica, já que os americanos seguirão com a Honda. 
Para Bob Fernley, ex-chefe da Force India e recentemente contratado pela McLaren para comandar o projeto da Indy, a parceria já começou bem pelo jeito profissional da Chevrolet.
Fernando Alonso na Indy 500 com a Honda (Foto: McLaren Indy)
"Nossa parceria com a Chevrolet é chave para nosso plano da Indy 500 2019. Eles são os atuais vencedores e nos colocam em uma posição forte para brigarmos nesse incrível desafio. Não demorou para que a gente já estabelecesse uma boa relação com a Chevrolet, são muito profissionais e comprometidos", contou.
Alonso teve apenas uma participação em Indianápolis, mas foi o suficiente para entrar para a história. Em uma movimentação nunca antes vista de público e, principalmente, europeus em volta da corrida, Fernando ajudou a tirar completamente o foco do final de semana do GP de Mônaco de F1 e fez os olhares ficarem voltados para seu quinto lugar no grid, a liderança provisória da prova e o estouro do motor que gerou o abandono.
 
"É muito animador ter uma parceria com Fernando Alonso e a McLaren para a Indy 500 2019. Fernando traz um talento incrível, uma paixão pelo esporte e por ganhar as maiores corridas do mundo. Quando Fernando está na pista, é elétrico. Os fãs ficam animados em todos os cantos. Chevrolet e McLaren têm história que vem de 1960, vai ser especial isso para a Indy 500 2019", falou Jim Campbell, vice-presidente da Chevrolet.

Alonso segue sua busca por fechar a Tríplice Coroa do automobilismo mundial, mas agora chega à Indianápolis com mais uma parte da missão feita: além do GP de Mônaco, o espanhol já venceu as 24 Horas de Le Mans com a Toyota.
 

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