Power resiste a Wickens e Dixon e vence GP de Indianápolis pela terceira vez. Castroneves reestreia em 6º

Will Power mostrou quem manda no traçado misto de Indianápolis e venceu pela terceira vez. O australiano segurou Robert Wickens e Scott Dixon e voltou para a briga no campeonato. Helio Castroneves teve boa reestreia e fechou em sexto. Tony Kanaan foi 14º e Matheus Leist ficou em 16º

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Will Power completou o final de semana perfeito em Indianápolis. Rei do traçado misto do IMS, o australiano conquistou a terceira vitória na pista neste sábado (12) após ter a pole e o domínio nos treinos livres. A tarefa não foi fácil, já que um inspirado Robert Wickens e um estrategista Scott Dixon apareceram, mas não fortes a ponto de impedir o primeiro triunfo do veterano no ano.

Dixon, que foi bastante discreto durante a corrida toda dentro da pista, foi excelente no trabalho de poupar equipamento e contou com uma Ganassi que foi brilhante em todas as paradas. O neozelandês basicamente ganhou todas suas posições nos boxes, mas também merece aplausos pela manobra que valeu o segundo lugar em cima de Robert Wickens.

Na última volta, Sébastien Bourdais mostrou força e arrancou o quarto lugar do sem combustível Alexander Rossi, que fez uma bela corrida com uma Andretti capenga como não se costuma ver em 2018. 

De volta ao grid da Indy, Helio Castroneves conquistou um resultado muito bom. Apesar de um começo complicado em que provavelmente estava se acostumando ao novo carro, o brasileiro foi bem seguro e chegou em sexto, na frente de James Hinchcliffe, bastante apagado.

O oitavo lugar foi de Simon Pagenaud, que teve mais uma prova muito ruim, mas conseguiu superar Graham Rahal no giro derradeiro. O último lugar no top-10 ficou com Takuma Sato, envolvido em diversos incidentes durante a corrida.

Campeão de 2017 e líder de 2018, Josef Newgarden não teve bom resultado. Quando brigava pelo pódio, o americano errou, subiu na zebra e rodou sozinho ao atacar Bourdais. Ao menos teve ótimo stint final para passar de 19º para 11º. Tony Kanaan terminou em 14º, prejudicado por uma parada ruim da Foyt. Matheus Leist, outro sem combustível, ficou em 21º.

Will Power venceu o GP de Indianápolis (Foto: IndyCar)

Confira como foi o GP de Indianápolis

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

A largada para o GP de Indianápolis aconteceu às 16h48 (em Brasília). Will Power saiu bem e se segurou na frente, com Robert Wickens apenas cuidando de se manter em segundo, mas perdendo lugar metros para frente para Sébastien Bourdais.
 
O primeiro incidente veio rapidinho, com Jordan King indo parar na brita. O novato largou muito mal e ficou, depois ainda tocando em Simon Pagenaud, que havia sido espalhado em uma disputa com Helio Castroneves, que tinha sido tocado por Takuma Sato. O francês conseguiu seguir na pista.
 
E a coisa ficou ainda mais feia para Carpenter segundos depois, com Spencer Pigot escapando, passando numa zebra alta e decolando até tocar em Sato, que já vinha balançando pelo incidente anterior. Ao menos os dois conseguiram seguir na pista, mas no fundo do grid.
 
A largada foi bem positiva para os brasileiros, com Castroneves em sétimo, Tony Kanaan em oitavo e Matheus Leist em 15º. Os líderes do campeonato também resistiram bem, com Josef Newgarden no quarto posto e Alexander Rossi em sexto, atrás de James Hinchcliffe. No fundo do grid, alguns pilotos já tentavam dar o bote com parada cedo.

A relargada veio na volta 5 e Pigot tomava um drive-through por ter acertado Sato. Wickens saiu de forma espetacular e aproveitou a lentidão de Bourdais para recuperar o segundo lugar. Newgarden também tentou atacar, mas o francês se defendeu bem. Rossi passou Hinch e ainda trouxe Kanaan para o bolo, que superava Castroneves.

O começo de prova de Helio estava bem complicado. Sem grande ritmo, o brasileiro não demorou para perder posição para Ryan Hunter-Reay e Zachary Claman DeMelo. Lá na frente, Wickens acelerava e cortava para 0s9 a distância de Power.
 
Impressionava o desempenho de Graham Rahal. Após o americano ter largado no fundo do pelotão, resolveu ir aos boxes antecipar a parada. E voltou voando, chegando no 12º lugar na volta 15 e colando em Castroneves.
Robert Wickens fez uma bela prova (Foto: IndyCar)
Foi na volta 16 que começou, de fato, a primeira janela de pit-stops, com Dixon, Castroneves, Leist, Pagenaud e outros entrando nos boxes. Power chegava no retardatário Pigot e a coisa complicava. O americano não queria saber de sair da frente e segurou o líder por boas voltas, a ponto de Wickens encostar e dos demais cortarem bem a diferença.
 
Hinch abriu as paradas dos líderes, mas Power e Wickens foram logo na sequência. Apesar do bom trabalho da Schmidt Peterson, o australiano seguiu na frente. Mas não por muito tempo. Logo no giro seguinte, Wickens mergulhou e deixou o rival para trás, tomando a dianteira da prova quando Chaves e Kaiser parassem.
Scott Dixon sempre dá o bote nos boxes (Foto: IndyCar)

Após momentos marcantes como a Harding e a Juncos liderando voltas, os ponteiros se reposicionaram com Wickens 2s9 na frente de Power. Bourdais vinha colado pelo segundo lugar e tinha mais de 5s de frente para Newgarden, que estava pressionado por Rossi. Dixon, Hinch, Hunter-Reay, Kanaan, Rahal e Castroneves apareciam atrás.

Enquanto Wickens abria mais de 5s para Power, Bourdais tentava buscar de vez o australiano e Newgarden seguia segurando Rossi e Dixon. Rahal seguia muito bem e virava oitavo colocado, com Castroneves em décimo após passar Kanaan, que sofria com os pneus duros.
 
A corrida começava a voltar a ter graça com a abertura da segunda janela de paradas, que deixou Wickens e Power mais próximos – e o australiano de pneus macios -, com Dixon novamente ganhando terreno e passando Rossi. Na volta 46 parou Rahal, o último dos ponteiros, voltando em oitavo, entre Hinch e Castroneves.
 
E aí a coisa começou a apertar lá na frente, de novo com os pneus macios mostrando muito mais eficiência que os duros. Não demorou para Power colar em Wickens e, aí, iniciar a caça. Aliás, esquentava também a disputa pelo quarto lugar, com Dixon, Rossi e Hinch próximos de Newgarden.
 

Veio a volta 51 e Power já tratou de colar em Wickens na reta principal. Ali, no vácuo, mergulhou e passou o canadense, que quase conseguiu dar o troco na curva 2. A briga não durou muito, já que o piloto da Penske vinha mais veloz.

Newgarden buscou Bourdais e foi para cima na briga pelo pódio. Só que o americano colocou o bico em um lugar quase que impossível de se ultrapassar, fritou pneus, subiu na zebra e rodou sozinho. Bandeira amarela e sorte do atual campeão que não perdeu volta.

Aí todo mundo foi para os boxes para a última parada e um novo jogo de pneus macios. Power e Wickens saíram lado a lado, mas o bico do australiano passou na frente e a liderança foi mantida. Power, Wickens, Dixon – em mais um grande trabalho da Ganassi na corrida -, Bourdais, Rossi, Castroneves, Hinchcliffe, Rahal, Pagenaud e Jones era o top-10. Leist vinha em 15º, Newgarden em 19º e Kanaan em 21º. Todos já apareciam de novo na mesma volta, exceto King.

Veio a relargada na volta 62 e Power voltou a sair com força do pelotão. Pouco atrás, Rossi mergulhou e passou Bourdais, com Dixon também tirando Wickens do caminho alguns metros para frente. O neozelandês, aliás, colou em Power. Newgarden subia para 17º e Pigot escalava o pelotão em 18º.
 
Enquanto Newgarden e Pigot seguiam subindo juntos e já apareciam em 15º e 16º, Rossi e Wickens protagonizavam um tremendo duelo cheio de tentativas do americano e defesas do canadense pelo terceiro lugar. Castroneves também apertava Bourdais tentando o top-5.

Newgarden já aparecia em 12º depois de uma ultrapassagem dupla em cima de Hunter-Reay e Andretti e Pigot era 14º. Os brasileiros da Foyt, em conjunto, também cresciam, já entrando no top-15.

Mas os ímpetos foram sendo controlados com o desgaste dos pneus e com os primeiros pingos que começavam a cair em diversos pontos do traçado. Além disso, havia um outro problema: todos sabiam que iria faltar combustível para muita gente nos instantes finais.

E assim foi, com Rossi perdendo o quarto lugar para Bourdais, Rahal caindo para nono e Leist despencando para o 21º posto.

Indy, GP de Indianápolis, Classificação final

1 12 Will POWER AUS Penske Chevrolet   85 voltas
2 9 Scott DIXON NZL Ganassi Honda +2.244  
3 6 Robert WICKENS CAN Schmidt Peterson Honda +8.162  
4 18 Sébastien BOURDAIS FRA Dale Coyne Honda +8.729  
5 27 Alexander ROSSI EUA Andretti Honda +11.746  
6 3 Helio CASTRONEVES BRA Penske Chevrolet +14.386  
7 5 James HINCHCLIFFE CAN Schmidt Peterson Honda +15.337  
8 22 Simon PAGENAUD FRA Penske Chevrolet +17.235  
9 15 Graham RAHAL EUA RLL Honda +18.099  
10 30 Takuma SATO JAP RLL Honda +23.114  
11 1 Josef NEWGARDEN EUA Penske Chevrolet +24.263  
12 19 Zachary CLAMAN DEMELO CAN Dale Coyne Honda +30.042  
13 98 Marco ANDRETTI EUA Andretti Honda +37.437  
14 14 Tony KANAAN BRA Foyt Chevrolet +41.346  
15 21 Spencer PIGOT EUA Carpenter Chevrolet +41.693  
16 59 Max CHILTON ING Carlin Chevrolet +42.843  
17 88 Gabby CHAVES COL Harding Chevrolet +45.098  
18 28 Ryan HUNTER-REAY EUA Andretti Honda +53.109  
19 32 Kyle KAISER EUA Juncos Chevrolet +58.176  
20 23 Charlie KIMBALL EUA Carlin Chevrolet +1:11.754  
21 4 Matheus LEIST BRA Foyt Chevrolet +1:17.992  
22 10 Ed JONES ING Ganassi Honda +1 volta  
23 26 Zach VEACH EUA Andretti Honda +1 volta  
24 20 Jordan KING ING Carpenter Chevrolet +2 voltas  

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.