Prévia: Dominante em 2014, Penske tenta disparar na ponta com prova em Detroit

Apoiada pelo bom histórico na pista, pelo passado recente e por bons desempenhos na temporada, a Penske surge como o time a ser batido na rodada dupla da Indy em Detroit

A temporada 2015 da Indy está, definitivamente, pegando fogo. Após uma disputa eletrizante nas 500 Milhas de Indianápolis, Juan Pablo Montoya disparou na liderança do campeonato e, mais do que isto, a Penske voltou a reforçar os motivos que a fizeram, desde o início do ano, a favorita ao título.
 
Depois de ser tocado por Simona de Silvestro com bandeira amarela, despencar para 28º e escalar o pelotão, Montoya protagonizou uma batalha épica com o companheiro Will Power e Scott Dixon, da Ganassi. No fim, vitória do “Gordito” e a certeza de que o piloto reencontrou a melhor forma, arrojado e, ao mesmo tempo, inteligente.
 
A próxima parada da Indy é em Detroit e o retrospecto recente é bastante animador para a Penske. Em 2014, Helio Castroneves foi quem cravou a pole para a corrida 1 e também foi o vencedor da prova complementar
 
Na corrida 1, Castroneves foi quinto, mas nem por isso a Penske deixou de triunfar. Saindo do 16º lugar no grid de largada, Power mostrou toda sua destreza em circuitos mistos e saiu com os pontos da vitória. O australiano ainda abocanhou a segunda colocação na prova complementar, garantindo a dobradinha para o time de Roger Penske.
 
Quem também brilhou em 2014 foi Graham Rahal. Ainda com um perfil um pouco estabanado, o piloto da RLL levou o modesto time ao segundo lugar na corrida 1. Claramente mais maduro, Rahal faz excelente temporada até o momento e não pode ser descartado como um dos postulantes à vitória na rodada dupla deste final de semana.
O pódio na corrida 1 de Detroit em 2014 com a festa de Will Power (Foto: Getty Images)
Entre altos e baixos, a Ganassi faz um princípio de campeonato bem mais positivo que em 2014. Impulsionada pelo excelente terceiro lugar de Charlie Kimball nas 500 Milhas, a equipe também não pode ficar de fora da conversa dos favoritos – especialmente com Dixon e Tony Kanaan. 
 
No ano passado, Kanaan foi terceiro e nono, enquanto Dixon ficou em 11º e quarto. Quem surpreendeu foi Kimball, que pegou pódio na segunda corrida.
 
Em um ano em que equipes médias e pequenas estão constantemente andando na frente e até vencendo provas – James Hinchcliffe levou a SPM à vitória na Luisiana e Josef Newgarden triunfou com a CFH no Alabama – é possível imaginar uma prova com surpresas.
Josef Newgarden comemora vitória no Alabama (Foto: IndyCar)
Para mostrar como Detroit é mais um dos circuitos em que a zebra adora aparecer, a Dale Coyne – pior time do grid – teve desempenho bastante decente na prova do ano passado, com Justin Wilson chegando em quarto e Carlos Huertas sendo o oitavo na corrida 1.
 
Mas e a Andretti? Bem, a Andretti segue a mesma coisa de antes das 500 Milhas. Até teve seus momentos – especialmente com um valente Carlos Muñoz que tentou fazer frente aos oponentes com pneus velhos e pouco combustível – mas é muito pouco para uma equipe deste porte. 
 
Que a Honda não fez kits aerodinâmicos maravilhosos, isso já está bem claro, mas é inadmissível que a Andretti não consiga, por vezes, acompanhar a RLL e a SPM.
 
Serão 70 voltas em cada uma das duas provas, em um circuito com 14 curvas e 3.782 m. Na história, a Penske aparece como principal vencedora, foram seis vezes. 
 
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