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Se tem uma pista no calendário da Indy em que uma equipe é favorita, independentemente do momento que viva,
essa é Iowa com a Andretti. Ainda que o time esteja
longe dos melhores dias, o retrospecto no oval de Newton é absurdo: são sete vitórias em nove provas, incluindo as seis últimas edições.
2014 e 2015 são grandes exemplos de como a Andretti costuma se sair bem andando nessa pista. Em duas temporadas que foram não mais que medianas para o time e com três vitórias em cada, a soberania em Iowa prevaleceu, nas duas oportunidades com Ryan Hunter-Reay triunfando. Em 2016, a Andretti também vem sofrendo e
"só" conseguiu vencer, até aqui, as 500 Milhas de Indianápolis com
Alexander Rossi.
Hunter-Reay, aliás, é o grande rei do circuito. Até aqui, o americano é o único a ter subido no degrau mais alto do pódio em Iowa três vezes. Do grid atual, apenas outros três pilotos venceram. São eles: Tony Kanaan, em 2010, Marco Andretti, em 2011, e James Hinchcliffe, em 2013, todos pela Andretti. Além deles, Josef Newgarden e
Max Chilton triunfaram em Newton, mas pela Indy Lights.
Hunter-Reay voltou a vencer na Indy no GP de Iowa de 2015 (Foto: AP)
Se o domínio da Andretti é indiscutível, a briga pelo posto de segunda força na pista também é um tanto desigual. Com duas vitórias na conta, a Ganassi sempre deve ser olhada de perto. Também em baixa em 2016 e com apenas Scott Dixon no top-5 da classificação da temporada, tudo que o time de Chip precisa
é encontrar a segunda vitória na temporada.
Faltou alguém, né? Pois é, a toda poderosa Penske não tem um desempenho nada legal em Iowa e, em nove edições, não venceu nenhuma vez. Pódios também são poucos, dois até hoje: Ryan Briscoe em 2009 e Helio Castroneves em 2010.
Josef Newgarden em ação no oval de Iowa (Foto: IndyCar)
Apesar da vitória já previsível da Andretti e de Hunter-Reay, a edição de 2015 da prova foi muito movimentada. Disputas, abandonos, ultrapassagens e emoção não faltaram e o americano do #28 só conseguiu manter a sequência pelo trabalho exemplar da equipe nos boxes.
Totalmente apagado em 2015 até então, Hunter-Reay fez uma corrida muito segura e sempre conseguiu se segurar no grupo dos líderes. Nos boxes, o americano superou o compatriota Josef Newgarden que, em Iowa, fez mais uma de suas brilhantes exibições que teve no campeonato do ano passado.
O nome da corrida, entretanto, foi um tanto quanto inesperado. Sage Karam, que já vinha sendo muito questionado na Ganassi, brigou muito a prova toda para arrancar um lugarzinho no pódio, chegando em terceiro. Logo atrás dele apareceu Graham Rahal, que seguia vivo sonhando com o campeonato.
Sage Karam em Iowa (Foto: IndyCar)
A etapa também viu a diferença do líder Juan Pablo Montoya diminuir muito. Primeiro a abandonar a prova, o colombiano via Rahal se aproximar perigosamente. Neste ano, quem lidera com folgas é Simon Pagenaud que, assim como sua equipe, não costuma brilhar em Iowa. Até aqui, um quinto lugar em 2012 foi seu melhor resultado.
O favoritismo da Andretti é evidente, especialmente com Hunter-Reay, mas Ganassi e Penske jamais devem ser descartadas – ainda que o histórico não seja positivo. Por fora devem correr Newgarden e a Carpenter, Rahal e a RLL e a Schmidt Peterson, puxada por Hinchcliffe.
PADDOCK GP #36 ANALISA FIM DE SEMANA DE POLÊMICAS NA F1 E NA F-E
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