Prévia: Rei de Mid-Ohio, Dixon busca seguir vivo na luta pelo título de 2016

Se a temporada 2016 da Ganassi até aqui não é grande coisa, o fim de semana em Mid-Ohio é o melhor momento possível para mudar o quadro. Com incríveis sete vitórias nas últimas nove edições da prova, a equipe de Chip Ganassi surge como grande favorita para buscar o segundo triunfo em 2016.

 

Ainda que venha sofrendo com falta de rendimento especialmente em classificações e a ausência de vitórias, a Ganassi tem Tony Kanaan e, principalmente, Scott Dixon ainda com chances de título em 2016. 93 pontos atrás do líder Simon Pagenaud, o brasileiro ainda persegue o primeiro pódio em Mid-Ohio e o segundo no campeonato. Com dez top-10 em 11 provas, regularidade é a marca de Kanaan em 2016.

 

Dixon, por sua vez, tem três pódios em 2016, a vitória em Phoenix e um retrospecto sem igual em Mid-Ohio. Pole na prova de 2015, o neozelandês é o rei do traçado misto de Lexington e lá venceu cinco corridas entre 2007 e 2014. Além dele, Dario Franchitti e Charlie Kimball também colocaram a Ganassi no lugar mais alto do pódio em 2010 e 2013, respectivamente.

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A Penske já viveu grandes momentos em Mid-Ohio, mas vem enfrentando uma sequência pouco positiva na pista. Porém, apesar da última vitória do time ter acontecido em 2008 com Ryan Briscoe, Helio Castroneves é um dos poucos na história que venceram mais de uma vez em Lexington: o brasileiro triunfou em 2000 e 2001. Caso queira seguir vivo na temporada 2016 da Indy, Helio terá de reencontrar a boa forma na pista, já que não vai ao pódio lá desde 2010.

Líder desde o início do campeonato e sempre muito bom em circuitos mistos e de rua, Pagenaud nunca venceu em Mid-Ohio, mas isso não quer dizer que seu retrospecto seja ruim. Pelo contrário: em cinco edições disputadas, o francês foi ao pódio em três delas, sendo duas pela modesta Schmidt Peterson.

Em grande momento e na caça de Pagenaud, Power é outro que aparece zerado em vitórias na pista de Lexington. O australiano costuma oscilar bastante no circuito e, até aqui, tem dois pódios conquistados.  

Donos da casa, os Rahal também conhecem muito bem a pista. O pai, Bobby, venceu as edições de 1985 e 1986 da prova, enquanto Graham, o filho, levou a melhor na corrida do ano passado, em uma boa atuação usando o capacete personalizado para lembrar a universidade local.

A corrida de 2015 foi mais uma daquelas da Indy que são decididas por uma bandeira amarela que mexe com as estratégias de paradas. O triunfo estava na mão de Juan Pablo Montoya e deixaria o colombiano com uma mão na taça, porém, Sage Karam rodou e o colombiano despencou para 11º, com Rahal sendo alavancado para o primeiro lugar e levando a galera à loucura.

Quem ficou em segundo foi Justin Wilson, na última prova que completou antes do acidente fatal em Pocono. Com muita agressividade para superar carros mais velozes e escoltando RahalF2-em-mid-ohio-wilson-afirma-ter-respeitado-rahal-na-relargada-mas-garante-acelerei-o-maximo-que-pude&usg=AFQjCNFUCJxm3-X-2qg8QwFWVA9VrIzV6A&sig2=PBXnm_k6uHHA1liJglmknA"> pensando na chance de título da Honda, o gigante britânico teve uma atuação de gala.

Pagenaud foi ao pódio em terceiro em um de seus melhores momentos no primeiro ano de Penske. Dixon e Kanaan vieram logo atrás, enquanto Tristan Vautier fez muito bonito e colocou a Dale Coyne em sexto.