O pioneirismo de Janet Gunthrie ganhou um importante reconhecimento. Nesta semana, o oval de Indianápolis anunciou que a pilota vai ingressar no Hall da Fama do circuito, com uma cerimônia para coroar sua entrada.
A introdução vai acontecer em um jantar no dia 21 de maio, três dias antes da Indy 500. Quem também vai ser homenageado no evento é Dale Earnhardt, heptacampeão da Nascar.
A norte-americana tem história para ser orgulhar no automobilismo dos Estados Unidos. Seu envolvimento com Indianápolis começou em 1976, quando se tornou a primeira mulher a inscrever um carro na prova. Entretanto, falhou em conseguir se classificar e ficou fora da prova.
Mas sua glória não demoraria a vir. No ano seguinte, em 1977, se tornou a primeira mulher a classificar para a corrida, terminando em 29ª. Voltou a disputar a Indy 500 mais duas vezes, fechando em nona em 1978. Em 1980, não conseguiu garantir uma vaga.
Janet Guthrie (Foto: Reprodução)
O resultado de Janet foi ainda mais notável em 78, já que havia quebrado seu punho poucos dias antes da corrida. A pilota precisou usar uma proteção para estabilizar a lesão e pilotou o carro com apenas uma mão.
Guthrie também se tornou a primeira mulher a disputar uma corrida da Nascar em um oval longo, competindo na Charlotte 600 de 1976. Depois, ainda foi a primeira a correr em Daytona 500, terminando em 12ª. Na categoria de turismo norte-americana, teve quatro top-10, com um sexto lugar como melhor resultado.
A competidora conseguiu sua licença de pilota com 17 anos, passando seis anos como engenheira de pesquisa e desenvolvimento na indústria aérea. Chegou a ser candidata para o programa da NASA, mas a agência passou a exigir que os astronautas possuíssem doutorado.
“Mais uma vez o painel de votação do Hall da Fama do circuito de Indianápolis escolheu duas pessoas excepcionais que tiveram papeis diretos em elevar o oval, tanto nos bastidores quanto no olhar do público”, falou Tony George, presidente do conselho de diretores da Fundação IMS.
“Dale Earnhardt abraços o Brickyard 400, especialmente em 1995, depois levando a corrida como um grande evento da Nascar, enquanto a coragem, profissionalismo e talento de Janet abriu o caminho para ótimas mulheres participarem do automobilismo”, encerrou.
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