Rahal fala em “dia muito positivo” de teste em Indianápolis e vê “grande evolução” na aerodinâmica

Graham Rahal viu com ótimos olhos o teste de aerodinâmica e pneus que a Indy realizou em Indianápolis. O americano acha que a categoria está no caminho certo para ajustar os problemas dos novos carros nos ovais longos

A Indy realizou um importante teste de pneus e de aerodinâmica na última semana no oval de Indianápolis. A categoria visa ajustar os problemas que os novos carros tiveram sistematicamente nos ovais longos em 2018 e, para Graham Rahal, um dos envolvidos na atividade que durou quase que uma tarde toda, os esforços estão sendo recompensados.
 
Rahal esteve ao lado de Scott Dixon, Alexander Rossi, Ed Carpenter, Tony Kanaan e Will Power. O americano explicou que tudo melhorou bastante em relação à Indy 500, mas que os pneus foram peça-chave para isso.
 
"Senti que a categoria evoluiu já na parte aerodinâmica, mas os pneus foram ainda mais evoluídos. Bill Pappas, Tino Belli e Jay Frye fizeram um grande trabalho identificando o que dava para mexer. Talvez ainda possamos ajustar a asa traseira e um pouco a dianteira, mas não tenho certeza", disse ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
Graham Rahal participou do teste da Indy (Foto: Indy)

Graham explicou que os compostos antigos levavam os pilotos muito próximos do muro e impediam qualquer tipo de manobra na saída da curva. Agora, isso melhorou bastante.

 
"Só que os novos pneus foram uma grande, grande ajuda. O antigo te jogava para o muro quando se estava no tráfego. O novo te permite ser mais agressivo, não faz nada disso. Todos nós seis achamos a mesma coisa, que esse pneu novo começa a desgastar, mas nada que seja de uma hora para outra e permite que você saia da curva com condições de passar", seguiu.
 
O americano da RLL também comentou o método aplicado na atividade, com os seis andando juntos na maior parte do tempo e, sempre, revezando as posições para ver se ultrapassagens e tráfego funcionavam bem.
Graham Rahal vê a Indy em boa evolução (Foto: IndyCar)
"Nós corremos em um pelotão nas últimas três horas de teste. Sempre alguém puxava a fila, mas íamos revezando para cada um poder andar nas seis posições. É lógico que ser o sexto segue sendo mais difícil, mas identificamos formas de se avançar dentro de um pelotão", falou.
 
Apesar das diferenças entre os ovais do calendário, Graham garantiu que o que foi testado em Indianápolis poderá ser usado nas demais pistas.
 
"A configuração de hoje serveria também para Pocono e até para ajustar os problemas que tivemos nas curvas 1 e 2 do Texas. Então, foi um dia muito positivo", completou.
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