Retrospectiva 2020: Volta de Castroneves e Kanaan na Ganassi puxam dança das cadeiras

O grid da Indy para 2021 segue com algumas vagas em aberto, mas a dança das cadeiras começou quente ao final do campeonato de 2020, com Penske e Ganassi ampliando operações, Tony Kanaan de casa nova e Helio Castroneves de volta

A RETROSPECTIVA 2020 da Indy tem continuidade com um balanço da famosa dança das cadeiras. Para 2021, diversas peças já se modificaram no grid, nas mais diferentes equipes. No entanto, há ainda um número bastante considerável de vagas em aberto. E o GRANDE PRÊMIO passa por todas elas.

Abrindo os trabalhos, a campeã Ganassi vem cheia de novidades para 2021. Não que seja algo inédito, mas o time de Chip Ganassi mudou com vontade de um campeonato para o outro. Scott Dixon e Marcus Ericsson seguem, mas Felix Rosenqvist dá lugar a Álex Palou, que teve um belo primeiro ano com a Dale Coyne. No entanto, a grande atração é o carro extra, o #48, que vai ser dividido entre Jimmie Johnson, lenda da Nascar que vai correr nos circuitos mistos e de rua, e Tony Kanaan, que retorna ao time para as etapas nos ovais, inclusive a Indy 500.

Na Penske, também uma novidade boa como a da Ganassi: o time amplia operações e vai alinhar um quarto carro o campeonato todo. Josef Newgarden, Simon Pagenaud e Will Power vão seguir por lá, mas agora com a companhia de Scott McLaughlin, que vinha dominando a V8 Supercars australiana e fez a estreia na Indy no fim da temporada 2020.

Scott McLaughlin vai correr pela Penske (Foto: IndyCar)

Ao contrário das rivais diretas, a Andretti não parece disposta a se mexer muito. As estrelas Colton Herta e Alexander Rossi já tiveram seus vínculos renovados, bem como o veterano Ryan Hunter-Reay. Zach Veach não segue, enquanto Marco Andretti ainda não teve o futuro definido. O time, que teve cinco carros em 2020, afirmou que quer seguir no mesmo esquema em 2021.

A McLaren manteve, obviamente, Pato O’Ward. Um dos grandes nomes de 2020, o jovem mexicano continua no time, mas agora com a companhia de Rosenqvist, sacado pela Ganassi. Oliver Askew não teve o vínculo mantido após uma temporada complicada como novato. Outra grande notícia vinda da McLaren é a confirmação de Juan Pablo Montoya nas 500 Milhas de Indianápolis, já que Fernando Alonso volta para a F1 com a Renault.

Ainda que todo ano ensaie colocar um terceiro carro no grid, aparentemente, a RLL vai se manter com apenas dois. Assim, sem qualquer novidade, o time mantém Graham Rahal, filho do dono, mas também um dos melhores pilotos dos últimos anos, ao lado de Takuma Sato, que venceu a Indy 500 de 2020.

Tony Kanaan voltou para a Ganassi (Foto: Indycar)

Na Carpenter, Rinus VeeKay faz sua segunda temporada na Indy no comando do #21, enquanto Ed Carpenter, dono do time, segue com o #20 nos ovais. O parceiro de Ed ainda está para ser anunciado, mas Conor Daly não deve seguir ali. A Foyt chega pensando em três carros em 2021, mas só anunciou, até aqui, um piloto: o veteraníssimo Sébastien Bourdais está de volta com o #14.

Caçulinha do grid, a Meyer Shank continua em franca evolução. Jack Harvey segue como titular do time, mas um segundo carro vai ser adicionado para 2021, com ninguém menos que Helio Castroneves fazendo seis corridas, em um programa com a ambição de aumentar nas próximas temporadas. Carlin e Dale Coyne ainda não anunciaram seus titulares, mas devem seguir com um e dois carros alinhados, respectivamente.

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