Rossi adota modelo ensinado por Michael Phelps e transforma críticas em motivação na Indy

Alexander Rossi pegou uma página do livro de Michael Phelps, maior medalhista olímpico de todos os tempos, para se manter no auge da forma técnica mesmo em meio a qualquer tipo de crítica. Segundo ele, foi com o nadador que aprendeu a usar tudo de ruim dito sobre ele a seu favor

Como se manter no topo de seu trabalho a despeito do que qualquer um pode falar, público e imprensa? O método que funciona para Alexander Rossi é um adotado anos antes por Michael Phelps, o nadador que é o mais medalhista da história das Olimpíadas (28). 
 
Rossi terminou a temporada 2018 com o vice-campeonato da Indy e como um dos pilotos mais badalados do grid. Um contraste imenso com quando estreou na categoria, três anos atrás. Agora como alvo, precisou exercitar o modelo Phelps.
 
"Eu não vou deixar os comentários negativos afetarem minha performance. Uma das ideias que eu roubei do Michael Phelps um tempo atrás foi que qualquer história negativa escrita, ele copiava e colava no closet dele para usar como motivação", contou.
 
"Mas também não vou começar a acreditar em todos os elogios. Isso também pode afetar negativamente o seu desempenho. Acho que a exceção, onde eu fiquei meio incomodado, foi Detroit. Cometi um erro de corrida e já estava irritado comigo mesmo, mas depois as pessoas ainda interpretaram errado o que eu disse na TV", lembrou.
Alexander Rossi (Foto: IndyCar)

"Acharam que eu não estava assumindo o erro ou culpando o time, mas não era o caso. No fim das contas, não dá para brigar com essas coisas e com o que se fala, nem se permitir a dar muita atenção. Mesmo que você dê atenção, o importante é não deixar afetar seu desempenho de um jeito negativo. O máximo que você pode fazer é seu melhor, e então há que se aprender com os erros. É o que eu acho que atletas tentam fazer", opinou.

 
Rossi não acha que a popularidade perante o público foi do céu ao inferno nos últimos tempos, mesmo quando errou, quando em Detroit. Para ele, a mudança é que se tornou um personagem mais importante em 2018.
 
"Acho que o senso de expectativa por ter aumentado a importância na categoria é algo bom, especialmente comparado a 2016, antes do mês de maio. Nossos carros da Andretti não estavam ótimos, então não fazíamos muito nas corridas, pelo menos de acordo com os padrões desse time. Fora da pista, o pessoal teve uma impressão de mim sem me conhecer bem", seguiu.
 
"Espero que as pessoas agora saibam que estou comprometido com a Indy e tenho a intenção de ficar aqui por muito tempo. Em comparação com o começo de 2016 para onde estou agora, é muito diferente, uma mudança positiva", encerrou. 
 
A Indy no próximo dia 10 de março.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.