Sem assuntos inacabados, Hildebrand fala que “não se importa e nem pensa” sobre acidente na Indy 500 de 2011
JR Hildebrand disse que não pensa mais sobre o acidente que marcou sua carreira em Indianápolis em 2011. O norte-americano ainda falou sobre o trabalho na Carpenter e disse que vê o chefe Ed apenas como piloto
JR Hildebrand protagonizou uma das cenas mais dramáticas da história da Indy 500. Em 2011, ainda estreante, o norte-americano liderava a volta final em Indianápolis, quando bateu na última curva e foi se arrastando até a linha de chegada, para garantir o segundo lugar. A vitória naquele fim de maio ficou com Dan Wheldon, que morreria no fim da temporada, depois de um forte acidente em Las Vegas.
O episódio por si só já marca uma carreira. Mas Hildebrand não se importa. O piloto de 26 anos, que larga no domingo na nona colocação com a Carpenter, entende que não tem uma história inacabada com o Speedway. Ao contrário, JR encara o acidente como qualquer outro.
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“Realmente, para mim, o que aconteceu naquele dia não importa”, disse Hildebrand ao GRANDE PRÊMIO, no famoso oval. “Aquela acidente não me abala de maneira nenhuma. E eu nem penso mais nisso. Eu não volto para cá porque tenho algo a resolver com essa pista. Eu venho todos aqui porque gosto dessa pista, desse lugar. A atmosfera é ótima. É uma corrida única”, completou.
Junto com o pole Ed Carpenter, o piloto ajudou a equipe a entrar na seleta lista dos nove primeiros colocados do grid para a edição deste ano da tradicional prova. E disse que uma das razões do sucesso foi o trabalho conjunto que desenvolveu com o dono do time.
“Nós dois tivemos a chance de trabalharmos juntos o tempo inteiro neste mês”, contou. “E isso realmente se refletiu na pista. Acho que o verdadeiro segredo é que trabalhamos juntos e com o mesmo propósito, por isso deu certo”, afirmou.
Hildebrand também relatou que o relacionamento com o chefe é muito bom também, particularmente porque não vê Carpenter como um comandante, mas, sim, como outro piloto. “Olha, eu realmente o vejo como outro piloto”, declarou ao GRANDE PRÊMIO.
“Eu não o vejo como o dono da equipe, o chefe aqui, o que é bom, na verdade. Mas ele é um cara muito fácil de se lidar. É uma pessoa amável. Não há problemas na equipe, porque ele é uma pessoa também muito tranquila e acessível. Por isso, foi um mês muito, muito legal”, completou.
Para a corrida de domingo, o norte-americano projeta o top-10 como a meta mais realista. “Acho que temos todas as condições para terminarmos entre os dez. É claro que vai depender de outras coisas, mas estamos trabalhando com esse objetivo”, encerrou.
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