Robb revela desmaio em acidente de 109G na Indy em Iowa: “Vi que não estava bem”
Liberado para correr em Toronto, Sting Ray Robb falou sobre o forte acidente na volta final do GP de Iowa. Americano revelou que teve pequeno desmaio
Sting Ray Robb sofreu um dos acidentes mais fortes do esporte a motor em 2024. Na última volta do GP de Iowa 2, disputado no último domingo (14), o piloto da Foyt não conseguiu desviar de um lento Alexander Rossi e acertou a McLaren em cheio, capotando diversas vezes. Kyle Kirkwood e Ed Carpenter também foram envolvidos na batida.
Robb foi levado ao hospital e ganhou alta horas depois. O piloto da Foyt já recebeu a liberação médica para disputar o GP de Toronto, no próximo domingo. Em entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO, o piloto de 23 anos descreveu o que aconteceu no choque.
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“Andando nas últimas voltas, vi que Rossi estava diminuindo, mas não sabia até aqui ponto. Olhei para cima na curva 1 para ver onde estava, acho que estava a três quartos da curva, consegui ver a margem diminuindo. Foi muito forte. É dos piores acidentes, quando você está saindo de uma curva naquela velocidade e com essa margem, sem saber o que outros pilotos pensam ou passam. Gostaria de ter um simulador para resetar, começar de novo. Sei que ele teria o mesmo pensamento”, afirmou.
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Sting Ray também revelou que chegou a desmaiar durante o resgate após o acidente, que durou mais que o normal. De todos os envolvidos, ele foi o único levado a um hospital para ressonância magnética. O piloto citou que uma pequena tontura prévia acabou motivando a situação, mas que se recuperou rápido ao receber soro intravenoso na maca.
“Acho que o vento me derrubou. O cinto fez o trabalho, tudo funcionou como deveria. Não tive cortes ou coisas anormais. Tive pequenas marcas nos quadris por causa do cinto, como deveria ter. Quando me tiraram do carro, senti uma leve tontura, como se tivesse levantado rápido de manhã. Foi forte. Desmaiei por algum tempo. Foi bem rápido, quando voltei, vi que não estava bem. Aí me colocaram na maca. Foi precaução para ter certeza que não estava desidratado. Virar para a esquerda por 248 voltas te deixa tonto”, seguiu.
“Quando deitei na maca, me senti ótimo, via tudo com clareza. Me colocaram no soro e pude sentir a energia voltar, estava preparado. O helicóptero me levou para uma ressonância para ter certeza que estava tudo bem e não era apenas a adrenalina do momento, que não era a dor por isso”, concluiu.
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