Trabalho “bom, detalhista e metódico” surpreende Wickens. E se terminar ano fora do top-10, “ficaria decepcionado”

Robert Wickens está maravilhado com o começo na Indy. Novato de melhor rendimento na temporada, com três top-10 e dois pódios em cinco corridas, Wickens elogiou a forma de trabalho da SPM e admitiu que apesar de ser um jovem na categoria, esperava, sim, andar forte desde o começo

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A chegada de Robert Wickens na Indy está melhor que o esperado. O canadense, que não conhecia a categoria e estava no DTM há anos, chegou como uma surpresa para ser companheiro do amigo e compatriota James Hinchcliffe na SPM. Em cinco corridas, Wickens anotou dois pódios e teve rendimento para até mais que isso. Mesmo para um piloto confiante, o começo está acima do que a encomenda poderia oferecer.

 
Wickens tinha a primeira corrida na temporada, em São Petersburgo, nas mãos para a vitória, mas acabou se acidentando. Depois, em Phoenix, na estreia em ovais, liderou por boa parte da corrida e terminou no segundo posto. Para Wickens, os resultados são frutos da ótima preparação imposta pela Schmidt Peterson.
 
"Estou bem feliz com minha temporada. Queria ter ganho a primeira corrida, mas está sendo ótima e com um grande trabalho da Schmidt Peterson”, disse em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO
 
“Ainda que seja minha primeira vez na pista ou com um carro da Indy naquela determinada pista, eles me preparam e ajudam a me preparar como se eu tivesse corrido antes. É ótimo ter dois pódios nas primeiras cinco corridas, não consigo imaginar o quanto melhor poderia ser”, seguiu.
“Temos pontos, já fizemos uma pole e sinto que poderíamos ter uma vitória. Em Long Beach, eu sinto que poderíamos ir ao pódio se não fosse pelo problema com o câmbio. Realisticamente poderíamos ter quatro pódios nessas cinco provas, o que é incrível. Mas, né, tudo pode acontecer numa corrida da Indy, e estou aprendendo isso em primeira mão”, falou.
 

Apesar de surpresa para maioria, Wickens admitiu que esperava o top-10, embora não tenha fala abertamente. Em compensação, ficar comumente entre os cinco primeiros – algo que ocorreu em três das cinco etapas da temporada -, sim, é inesperado. 

Robert Wickens (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
"Na realidade, eu sempre esperei ser top-10”, garantiu. “Nunca disse isso na imprensa, mas sempre pensei que, se não estivesse no top-10, ficaria decepcionado. O fato de estarmos lutando constantemente por top-5 e pódios, sim, me deixa um pouco surpreso, porque não éramos tão fortes nos testes. Aí veio a primeira corrida e depois testamos em Barber – e não foi um bom teste. Pensei 'Meu Deus…', mas fomos rápidos novamente na corrida seguinte”, lembrou. 
 
“É bem singular a forma como as coisas estão acontecendo. Estamos fazendo um bom trabalho, detalhista, metódico. Não somos o melhor time, mas estamos sempre melhorando. Seria bom ser top-3 no primeiro treino livre e só continuar, mas oscilamos durantes os fins de semana. O grid da Indy é tão competitivo que um erro no começo do fim de semana pode estragar tudo”, pontuou.
 
Atualmente Wickens ocupa a oitava colocação do campeonato, mas uma boa atuação na Indy 500 colocaria o novato bem perto da liderança. Título é possível? "Honestamente não estou pensando em título. Sou um novato na Indy e estou apenas tentando viver cada dia como cada dia é e aprender”, garantiu.
 
“O mês de maio é, claro, uma coisa nova, eu nunca estive na Indy 500 nem como fã. Será uma coisa incrível. Estou indo um dia de cada vez. Não vou pensar em Detroit antes do fim da corrida, no domingo que vem, e será sempre assim. O trabalho é bom agora, a abordagem até agora é boa e vamos tentar manter. Daqui a 15 ou 16 corridas, se estivermos nessa posição, não vai ter como não pensar no campeonato. Mas por enquanto, não”, encerrou.
 
Wickens larga na 18ª colocação da Indy 500. GRANDE PRÊMIO cobre in loco as 500 Milhas de Indianápolis com o repórter Gabriel Curty e o fotógrafo Rodrigo Berton. Acompanhe o noticiário aqui.
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