Vitória em Pocono recoloca Power no jogo e desenha briga entre Dixon e quarteto da Penske pelo título

Will Power venceu com base em estratégia espetacular, chegando a aparecer em último antes de ganhar a briga pela liderança. Para pensar em título, precisa sair de quinto, o último entre os líderes, e ganhar posições na tática. Há tempo para essa virada?

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 A prova no oval triangular de Pocono, neste domingo (20), recolocou Will Power no jogo. Ele passa, 'oficialmente', a ser o quarto membro da Penske na briga pelo título, se aproximando de seus três companheiros e de Scott Dixon

Nas últimas seis provas, só Simon Pagenaud não venceu entre os líderes – mas todos os troféus ficaram entre eles. Não é coincidência, portanto, que mesmo terminando Pocono em segundo, Josef Newgarden seja o favorito e quem mais venceu nestas provas recentes – abriu 18 pontos na liderança com o resultado deste domingo.

Will Power (Foto: IndyCar)

Porém, para a estrela do domingo, é possível inclusive comparar sua atuação com sua esperança na briga pelo título. Em Pocono, chegou a estar em útlimo e só triunfou usando tática perfeita.

Para virar este jogo na briga pelo título, saindo de quinto para primeiro, só sendo perfeito em sua estratégias nas etapas finais da temporada. E, no fim, precisa vencer a briga contra Newgarden. Como foi em Pocono.

"Eu sabia que se ele fosse por dentro eu perderia, então estava bem consciente de que precisava proteger o lado de dentro", comentou o vencedor sobre como segurou Newgarden nas últimas voltas. "Ele estava muito rápido. Mas que dia! Estou muito casando. Foi um dia dramático", completou.

Helio Castroneves, Simon Pagenaud e Josef Newgarden: vivos na disputa (Foto: IndyCar)

Newgarden soube elogiar o companheiro que lhe tirou a vitória: "Ele mereceu, ele tinha o carro a ser batido. Então, pelo meu ponto de vista, com Pagenaud, Helio Castroneves e e Scott Dixon ficando atrás de nós, pensando pela pontuação, só não queria perder a segunda colocação. Foi uma grande corrida para nós, foi uma vitória da equipe Penske."

Falando em equipe Penske, Helio Castroneves e Simon Pagenaud são os outros dois pilotos do time que continuam firmes e fortes brigando pelo caneco. O brasileiro não teve um final de semana fácil, mas recuperou-se da pancada na classificação chegando em sétimo.

"Considerando tudo o que aconteceu, foi um bom resultado. Não tenho como agradecer o grande trabalho da equipe pra acertar o carro depois da batida na classificação. Eles fizeram tudo certo para a corrida. Começamos lá atrás, então nosso trabalho foi rolando aos poucos. Tivemos alguns problemas na corrida, mas ainda chegamos em sétimo. Ainda estamos na briga, vamos para Gateway para mais um round dessa batalha", comentou Helio.
Helio Castroneves (Foto: IndyCar)

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Pagenaud, enquanto isso, ficou mais discreto que Castroneves, mas chegou mais para frente e, por muito pouco, não foi ao pódio. 

 
"Meu carro estava um foguete no fim. A corrida é muito grande, tem muita coisa acontecendo. É uma pena que a gente tenha perdido o contato com os ponteiros no começo. Nos custou bastante. Foi quando briguei com Dixon, ali perdemos o contato. Mas essas coisas acontecem, o campeonato segue muito apertado, faltam três provas", disse Pagenaud.
Scott DIxon segue vice-líder (Foto: IndyCar)

E é Dixon o homem que tenta evitar esse título da Penske. O neozelandês, sozinho, luta do jeito que pode e segue firme na disputa. Ainda é Scott o vice-líder do campeonato.

"Tivemos um bom carro mesmo sem acertar ele depois do treino de ontem. Voltamos ao acerto inicial e fomos rápidos desde o começo. Fiquei boas voltas na liderança e estava contente com o carro na primeira metade. Ficamos ali no top-5 a prova toda, mas nas últimas 25 voltas, apesar de estar na briga, não tive como voltar ao grupo da frente", explicou Dixon.
 

O fã ansioso por esta briga, por sorte, não precisará esperar muito para vê-la pegando fogo. Na próxima semana, o oval mais curto de Gateway já recebe a próxima etapa. Mais uma semana e Watkins Glen dá seguimento. Para quem gosta da Indy, não há sequência melhor.

Tony Kanaan teve ótimo desempenho (Foto: IndyCar)

Kanaan rouba holofotes com grande atuação

“Pocono está virando minha Indianápolis”. Foi assim que Tony Kanaan começou a analisar sua atuação nas 500 milhas. Para quem analisar friamente a classificação final da prova, o quinto lugar não parece muito. Mas para Kanaan soltar esta frase, é que algo especial ocorreu. E sim, ele roubou os holofotes com sua grande atuação – só não conseguiu finalizá-la bem.

O brasileiro foi quem mais liderou – 32 voltas. Deu show logo na largada, voando de quarto para a liderança antes mesmo da curva 2 e em todas as outras relargadas. Mas teve que se conformar com a queda de rendimento de sua Ganassi no final para ver Power vencer.

Alexander Rossi e Tony Kanaan fizeram bonito em Pocono (Foto: IndyCar)

“Só espero que não demore 12 anos, como em Indianápolis, para que eu vença. Mas isso é automobilismo, não é? Quando você luta tanto para vencer em uma prova competitiva como essa, quando não consegue, termina em quinto”, se conformou. Um misto de aceitação e tristeza com a não conquista. Por isso a lembrança: será que Pocono é sua nova Indianápolis?

Ele chegou perto não só da vitória, mas de quebrar um jejum que já dura três anos. Kanaan não vence desde 2014 na Indy: no dia 24 de agosto daquele ano, triunfou em Fontana, outro oval do mesmo estilo. Em Pocono, liderou mais voltas do que em todo o restante da temporada 2017: 32, contra 23 anteriormente. 

A briga de Kanaan para voltar às glórias, porém, ganha força. Mais do que isso: a briga para renovar seu contrato com a Ganassi, provando que tem gás e qualidade para se manter na Indy, teve batalha vencida pelo brasileiro neste domingo. É ver se o ritmo se manterá na próxima semana, em Gateway.

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