Wickens brilha na rua e no oval, bate na trave duas vezes e indica que pode repetir façanhas de Mansell e Montoya

Robert Wickens é a grande sensação da temporada 2018 da Indy. O canadense ex-DTM vem brilhando com a Schmidt Peterson, passou perto de vencer as duas corridas já disputadas e, assim, deu sinais de que pode repetir Juan Pablo Montoya e Nigel Mansell e ser campeão no ano de novato

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Nem o mais otimista torcedor de Robert Wickens poderia imaginar uma performance dessas do canadense nas primeiras corridas na Indy. Rapidamente, o novato se tornou a sensação da categoria e, nas ruas de São Petersburgo e no oval de Phoenix, já mostrou que deve ser considerado na disputa pelo título.
 
A experiência de Wickens até o início da pré-temporada de 2018 era praticamente nula: dois treinos livres em Elkhart Lake na vaga de Mikhail Aleshin, que estava com problemas no visto. Aí veio o início do campeonato e, do nada, lá estava o canadense de 29 anos cravando a pole na abertura em St. Pete.
 
Ali, Wickens já conseguiu atrair os holofotes para si, ainda que tenha sido uma sessão bem tumultuada e tomada por novatos surpreendentes. Aí chegou a corrida e o desempenho de Robert foi praticamente perfeito. Só não foi perfeito porque deixou um espacinho para o sempre agressivo Alexander Rossi mergulhar na penúltima volta. O resultado foi um acidente e o fim da corrida de Wickens quando a vitória estava em suas mãos.
Robert Wickens tem se destacado na Indy (Foto: IndyCar)

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Bom, ainda que tivesse sido um grande desempenho de Wickens, não era tão absurdo pensar que o canadense pudesse andar bem na rua, já que tinha experiência do DTM. Só que aí veio outro show em Phoenix. Tudo começou com uma classificação muito competente em uma posição de ida à pista ingrata. 
 
Na corrida, foi ainda melhor. Não sentiu a falta de adaptação ao oval e mostrou uma qualidade absurda para se defender, sem pneus, dos ataques de ninguém menos que o campeão da categoria Josef Newgarden, que tinha compostos novinhos. No fim, perdeu mais uma corrida que esteve próxima, mas salvou um improvável segundo lugar, segurando muita gente de pneus novos.
 
E a história de Wickens até aqui é cheia de coisas impressionantes. Além do fato de ser novato e não saber nada de ovais, o canadense ainda corre por uma equipe que sofria muito até ano passado. Tudo bem que a Schmidt Peterson passou por uma reformulação na parte de engenharia, mas também surpreende o resultado ter vindo tão rapidamente.
Robert Wickens comemora pole em São Petersburgo (Foto: IndyCar)

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Outro ponto a se destacar é que, ainda que os pontos não indiquem isso, Wickens tem sido consideravelmente melhor que James Hinchcliffe, seu amigo de longa data e responsável por sua ida para a Indy. E, veja bem, Hinch não está mal em 2018 e está longe de ser um piloto ruim. O feito é grande.
 
Contando, então, o fato de Wickens ter começado tão bem, ter demonstrado habilidade nos diferentes tipos de pista, estar superando Hinchcliffe e sua equipe viver uma fase tão positiva, o canadense já é, sim, um candidato ao título. Assim, pode ser que vire um novo Nigel Mansell ou Juan Pablo Montoya.
Robert Wickens segurou muito bem o pelotão em Phoenix (Foto: Indycar)
A façanha de Mansell aconteceu em 1993. Logo após ser campeão da F1 com a lendária Williams de 1992, o britânico resolveu largar tudo e tentar a sorte na Indy. O sucesso foi absurdo e imediato. Teve vitória na estreia em Surfers Paradise, terceiro lugar na Indy 500 e, por fim, título da temporada da CART. 
 
O feito de Montoya veio seis anos mais tarde. O colombiano havia sido campeão da F3000 em 1998 e foi para os EUA. Em 1999, venceu nada menos que sete corridas e foi campeão. No ano seguinte, triunfou na Indy 500, também na condição de novato. Será Wickens o próximo a conseguir o título como calouro? Ele está na briga.

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