82: Hamilton tira proveito de tática controversa da Ferrari: o GP da Rússia de 2019

Além de todos os atributos próprios, e do carro, um campeão do mundo também precisa de uma dose de sorte. Se vier com um extra de incompetência dos adversários, melhor ainda no caminho para levantar o sexto título mundial. Por mais incrível que pareça, Lewis Hamilton não era o favorito, mas venceu o GP da Rússia, com Valtteri Bottas, também da Mercedes, em segundo. Depois de largar da pole, Charles Leclerc terminou em terceiro. Sebastian Vettel parou com problemas mecânicos na outra Ferrari.

Com um foguete nas mãos, sobretudo, em treinos classificatórios, Leclerc havia conquistado a quarta posição de honra consecutiva naquela temporada.

No entanto, uma estratégia duvidosa na largada, o fez entregar a primeira posição a Vettel na longa reta até a freada já na curva 2 do circuito do Parque Olímpico.

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Naquele momento Hamilton era o terceiro, mas aí veio um safety-car no giro 28 de 53, que propiciou ao inglês voltar à frente do monegasco. E uma vez na ponta, o pentacampeão se mostrou imbatível.

A vitória improvável de Hamilton apesar da enorme capacidade da Mercedes, somado ao abandono de Vettel, fez o #44 abrir 73 pontos de vantagem para o seu companheiro e caminhar tranquilamente para o que viria a ser mais um título mundial.

Mais do que isso, a conquista fez o time alemão manter a hegemonia em Sóchi com quatro vitórias de Hamilton (2014, 2015, 2018 e 2019), Nico Rosberg (2016) e Bottas (2017).

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