Falha na direção hidráulica na nona especial provoca abandono de Spinelli/Haddad da edição 2015 do Dakar

Por conta de uma falha da direção hidráulica, Guilherme Spinelli e Youssef Haddad abandonaram a edição 2015 do Rali Dakar. Já Carlos Sousa e Paulo Fiuza tomaram uma punição, mas, ainda assim, conseguiram saltar uma posição na tabela geral e estão em oitavo

Guilherme Spinelli e Youssef Haddad estão fora do Rali Dakar 2015. A dupla do Mitsubishi ASX #324 precisou abandonar a competição nesta terça-feira (13) devido a uma falha da direção hidráulica, no trecho entre Iquique e Calama, ainda no Chile. A nona especial do rali foi bastante difícil para a navegação e teve 451 km de areia, dunas e estradas com muitos buracos.

"Quando estávamos próximos do quilômetro 15 da especial de hoje, o volante começou a endurecer. Seguimos por mais 20 km até que a direção travou. Verificamos que uma bomba específica do carro de competição, de um fornecedor americano, responsável pela direção hidráulica, havia parado de funcionar. Seria impossível continuar no trecho por mais 430 quilômetros e optamos por seguir ao encontro da nossa equipe de apoio. Infelizmente estamos fora dessa edição", explicou Spinelli.

"Agora é concentrar todos os esforços da equipe no Carlos e no Paulo, fazendo tudo o que pudermos. Eles estão bem na prova e queremos que o time tenha um ótimo resultado nesse Dakar", completou.

Youssef Haddad e Guilherme Spinelli abandonaram o rali (Foto: Marcelo Maragni)

Falando na outra dupla da equipe brasileira da Mitsubishi no Dakar, Carlos Sousa e Paulo Fiuza completaram a especial na 24ª colocação, subindo uma posição na classificação geral. "Foi uma etapa bastante complicada e dura, do começo até o fim. Começou com dunas, depois fesh fesh e bastante terreno ruim, muito acidentado. O ASX Racing estava muito bom, impecável e a suspensão funcionou bem. Saímos com a disposição de ganhar posições e foi isso que fizemos", disse o piloto.

Muitos veículos de ponta se perderam durante a especial e ficaram dando voltas para localizar um dos waypoint, a coordenada virtual obrigatória em que os competidores precisam passar. "Ficamos mais de 20 quilômetros perdidos em um leito de um rio seco. Nós e muitos outros competidores. Decidimos seguir para perder menos tempo, por conta disso recebemos uma punição. Agora temos que entender onde erramos e continuar em busca de melhores resultados", explicou o navegador Paulo Fiuza.

Faltam apenas quatro dias para o fim do Dakar. "Etapas dura como as de hoje não teremos mais. Portanto, será mais difícil abrir grandes diferenças de tempo e será mais complicado ganhar posições. Hoje era um dia para se fazer a diferença. Mas estamos otimistas em melhorar nosso resultado", acrescentou Sousa. Por não ter passado pelo waypoint, a dupla levou uma penalização de 40 minutos, prevista em regulamento. Mesmo assim, subiram uma posição e estão agora em oitavo na classificação geral.

Nesta quarta-feira, o rali segue de volta para a Argentina. A caravana deixa a cidade chilena de Calama e segue em direção a Salta. O percurso total será de 860 km.

NADA DE CONSERVADORISMO 
Diretor de competições da Pirelli, Paul Hembery entende que as estratégias de pneus nesta temporada podem se mostrar muito mais agressivas do que em 2014. A fabricante italiana não está fazendo nenhuma mudança drástica em seus compostos, apenas o pneu traseiro foi aperfeiçoado, especialmente no que diz respeito à distribuição da temperatura, que será maior agora. A ideia é melhorar o desempenho em corrida e tornar a borracha mais consistente.
 
Além disso, o composto supermacio também sofreu pequenas alterações para aumentar a "escala de trabalho", na tentativa de aumentar a possibilidade de outras táticas. Por isso, Hembery crê que 2015 será uma "evolução e não mais uma revolução" no que diz respeito à performance dos compostos.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO. 

UM ANO MAIS
Bicampeão da MotoGP e longe da categoria desde 2012, quando anunciou a precoce aposentadoria, Casey Storner renovou seu vínculo com a Honda para continuar o trabalho de desenvolvimento das motos da marca japonesa no Mundial em 2015.
 
Como piloto de testes, o australiano vai realizar ainda mais dois treinos com a fabricante nesta temporada. A primeira bateria de treinos vai acontecer em Sepang, na Malásia, entre os dias 29 e 31 de janeiro, enquanto a segunda sessão está marcada para o decorrer do campeonato, mas sem data estabelecida ainda.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

EXPECTATIVA SEMPRE ALTA
Perto de estrear na F1, Felipe Nasr admitiu que a expectativa já é bastante elevada para a primeira temporada no Mundial, especialmente por ser um piloto brasileiro. O brasiliense de 22 anos justifica a cobrança devido ao histórico vitorioso do país na principal categoria do automobilismo mundial, que teve dois tricampeões, Ayrton Senna e Nelson Piquet, além de Emerson Fittipaldi, que obteve dois títulos no início dos anos 70. Nasr também citou o sucesso do ex-colega da Williams, Felipe Massa, que chegou a disputa a taça com Lewis Hamilton em 2008.
 
Depois de terminar a GP2 em terceiro no ano passado e atuar como reserva na equipe de Grove, Nasr assinou contrato com a Sauber e já reconhece que o fato de apenas estar na F1 não significa sucesso garantido.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.