Mitsubishi Cup define campeões da temporada em etapa desafiadora em Mogi Guaçu e anuncia novidades para 2017

No último sábado, a temporada 2016 da Mitsubishi Cup confirmou seus grandes campeões durante etapa de muita lama em Mogi Guaçu, no complexo do Autódromo Velo Città. O fim de semana também marcou o anúncio de grandes novidades na competição para o ano que vem: provas de rallycross, endurance cross-country, endurance em terródromo, ‘time-attack’ em kartódromo e ainda uma prova noturna, tudo para deixar o campeonato ainda mais atraente

A temporada 2016 do maior rali cross-country de velocidade do Brasil, a Mitsubishi Cup, se encerrou no último sábado (19) com uma etapa desafiadora em um circuito de 30 km construído no complexo do Autódromo Velo Città. Ao todo, pilotos e navegadores completaram três especiais pelo percurso desenvolvido pela organização de prova. A principal característica foi o terreno cheio de lama, o que tornou tudo muito mais difícil e ajudou a definir os campeões do campeonato.
 
Mas nem só da definição do título foi feito o último fim de semana em Mogi Guaçu. Isso porque a organização da Mitsubishi Cup anunciou muitas e empolgantes novidades para 2017, que compreendem grandes alterações na forma de disputa, com a adoção de várias disputas distintas: os pilotos e navegadores, além das provas de cross-country, como é hoje, vão poder fazer provas de rallycross, mesclando piso de asfalto e terra; provas de endurance cross-country, com maior quilometragem e tempo; prova de endurance em terródromo; ‘time-attack’ em kartódromo e, também, uma prova noturna. De fato, são muitas as mudanças por vir no ano que vem.
A sétima e última etapa foi realizada em Mogi Guaçu (Foto: Adriano Carrapato/Mitsubishi)
Na pista, a disputa foi muito intensa e teve como cenário um percurso dos mais difíceis. “Neste ano, mais uma vez escolhemos fazendas com especiais bacanas e prazerosas de pilotar e navegar na Mitsubishi Cup e conseguimos fazer diferentes etapas, com muitos desafios. Foi muito bom ver as categorias sendo decididas apenas nesta final”, comentou o experiente piloto e diretor da Ralliart Brasil, divisão de alta performance da Mitsubishi Motors, Guilherme Spinelli.
 
O percurso das especiais em Mogi Guaçu foi bastante complicado para os competidores. “Foi uma prova mista, com partes rápidas e outras travadas. Foi difícil assimilar isso e ainda fizemos a primeira volta com o piso molhado. Cada curva tinha uma surpresa”, descreveu João Luís Stal, que conquistou o título na classe L200 Triton ER. Flavio Donizeti Pereira, piloto campeão da classe Pajero TR4 ER, acrescentou. “Como fomos o primeiro carro a sair, pegamos lama e água”, lembrou.
 
Na disputa da classe Pajero TR4 ER Master, Flavio Donizeti Pereira de Oliveira e Fernando Marcel Toshio Abe venceram a sétima e última etapa em Mogi Guaçu. "Essa vitória e as mudanças que foram anunciadas nos deixaram muito animados para o ano que vem", contou Flavio. "A primeira prova foi bem apertada, mas aí fomos para a segunda e terceira mais animados", disse o navegador.
Trechos com lama desafiaram as duplas da Mitsubishi Cup (Foto: Adriano Carrapato/Mitsubishi)
No entanto, a disputa pelo título na categoria foi vencida pela dupla Paulo Theophilo Dias Filho e Marcelo Bortoluz. "Maravilha! Eu tive sorte e um excelente navegador. Fomos pisando forte desde o começo", vibrou. "Foi um campeonato de velocidade com regularidade. Vimos que não adianta ir super bem em uma prova e mal em outra. Conseguimos manter o nível alto durante o ano e conquistamos o campeonato", acrescentou o navegador campeão.
 
Já na L200 Triton ER, a vitória foi de Ivan Machado Terni e João Luis Stal em Mogi Guaçu. "Começamos a correr juntos no meio do ano e terminamos vencendo. O entrosamento vai melhorando. Hoje estava difícil para a dupla. Sou sempre animado – corro há bastante tempo e é a primeira vez que ganho. É ótimo", comemorou Ivan.
 
Entretanto, como pilotos e navegadores pontuam separadamente para o campeonato, o piloto Glauber Fontoura levou a melhor, ficando apenas um ponto à frente de Thiago Rizzo. "São quatro anos tentando e batendo na trave… Essa bateu na trave e entrou. Disputamos prova a prova! Conseguimos alcançar o objetivo e ganhar a Mitsubishi Cup, que foi tão ou mais acirrada que o Sertões", destacou o novo campeão Glauber. "Para o ano que vem estaremos ainda mais estruturados e maduros."
ASX RS 2017 foi apresentado pela organização (Foto: Adriano Carrapato/Mitsubishi)
O navegador campeão da categoria L200 Triton ER foi Carlos Eduardo Piacentini, parceiro de Rizzo. "É muito bom vencer, mas por outro lado foi por muito pouco que a dupla não conseguiu levar… Minha evolução foi constante, viemos crescendo. Estar onde estou, com 20 anos, nem tenho palavras para descrever."
 
Na classe Pajero TR4, André Miranda e Alisson Pedroso venceram tanto a etapa quanto a temporada, e confirmaram o bicampeonato na Mitsubishi Cup. "Começamos o ano bem, mas demos uma patinada e tivemos que vir ponto a ponto até aqui. Hoje acordei doente, mas na hora que sobe a adrenalina a gente não sente nada!", relembrou André. "Encontramos trechos rápidos, trechos com lama, foi muito gostoso. Vou embora com sentimento de dever cumprido", completou o navegador.
 
A mesma situação foi vista na classe ASX R com a dupla Markus De Wit e Rodrigo Mello: os competidores foram os melhores em Mogi Guaçu e levaram o caneco da temporada. "Foi bem disputado desde o início, com todos os carros andando no mesmo tempo. Conseguimos ser os mais constantes e manter a regularidade. Não quisemos saber de ‘já está ganho’. Viemos para correr, melhorar e nesta última etapa encaixou tudo", contou o navegador. "Andar na lama é totalmente diferente de andar no seco, então foi uma prova gostosa. Vencer é um sonho de criança, porque desde pequeno quis ser piloto de rali. Eu não esperava o título este ano…", vibrou De Wit.
Na ASX R, campeonato ficou com Markus De Wit e Rodrigo Mello (Foto: Cadu Rolim/Mitsubishi)
Por fim, a batalha na ASX RS foi vencida por Ricardo Feltre e Ivo Mayer confirmaram a boa campanha de 2016. Nós andamos nos divertindo, fizemos nosso campeonato com sorriso no rosto", disse Ivo. "Quando cheguei, não tinha nenhuma base de andar na terra. Em quatro anos, conquistar meu segundo campeonato, é bom demais… Só tenho a agradecer. Começamos e terminamos o ano aqui e sempre fazemos provas espetaculares", festejou o piloto campeão.
 
Outra novidade para o ano que vem é que o ASX RS 2017, homologado pela CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) para o Campeonato Brasileiro e o Rali dos Sertões, foi apresentado. “Apresentamos a carroceria nova, já do novo ASX 2017 que foi lançado no Salão do Automóvel 2016, e fizemos ajustes para deixar o veículo ainda mais potente para o rali”, explicou ‘Guiga’ Spinelli. “Ano que vem voltaremos a fazer etapas fora do Estado de São Paulo e com várias novidades que vão tornar a Mitsubishi Cup ainda mais atrativa”, destacou o experiente piloto carioca.
 
Além da disputa nas trilhas de terra pela Mitsubishi Cup, o complexo do Autódromo Velo Città recebeu também os track days, que reuniram 60 proprietários de Mitsubishi. "A gente vem porque gosta e conseguiu essa parceria com a Mitsubishi. É um dia de diversão", contou Marçal Brentel, um dos organizadores do grupo MitsuFans. "Andar aqui é o sonho de todo mundo que gosta de velocidade. É nossa segunda casa. E eu tenho Lancer porque tenho a oportunidade de usar meu carro na pista."
Ricardo Feltre e Ivo Mayer venceram na ASX RS (Foto: Cadu Rolim/Mitsubishi)
No Lancer Day, os participantes viveram um sábado diferente no Velo Città, com três baterias na pista do autódromo. O mais rápido foi Alan Gios. "É uma competição sadia, entre amigos. É um grupo muito bacana, e é um prazer ganhar. É um encontro de amigos e familiares".
 
No Fun Day, prova de regularidade para Lancer, ASX e Outlander, o melhor foi Lucas Vicentini. "Desde pequeno apaixonado por carro, aí tive a oportunidade de ter um Lancer e vir andar no melhor autódromo no Brasil. É a terceira vez que venho e minha primeira vitória", disse o vencedor do dia.
 
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