Etapa brasileira do ICGP tem vitórias do francês Lecointe e do belga Hecq no último final de semana em Goiânia

Goiânia foi o palco da primeira etapa do campeonato mundial de motos clássicas realizada fora da Europa. O belga Yves Hecq e o francês Jean-Paul Lecointe venceram as provas nas categorias 250 e 350, respectivamente

Quem foi para o autódromo de Goiânia neste domingo (23) viu boas disputas nas duas provas da última etapa da temporada 2016 do ICGP, o campeonato mundial para motos de competições clássicas. O francês Jean-Paul Lecointe aproveitou a pole e venceu as duas provas na categoria 350, enquanto o belga Yves Hecq foi o melhor da 250 nas duas corridas. Entre os brasileiros, o grande destaque foi Leandro Mello, apresentador do Auto Esporte, programa da Rede Globo, que obteve dois segundos lugares na 350 após liderar ambas as provas.

 
Lecointe precisou brigar com pelo menos três pilotos pela liderança durante a maior parte do tempo. Na primeira prova seus adversários foram Hecq e Mello, com quem trocou várias vezes de posição. Somente nas voltas finais que Lecointe abriu uma certa distância em relação aos adversários. Hecq recebeu a bandeirada em segundo lugar, primeiro na 250, e Mello em terceiro, à frente de Serge Guillermin e André Gouin. O carioca Othon Russo, que surpreendeu nos treinos com uma Yamaha TZ "resgatada" de sua oficina após 30 anos, terminou em sexto, depois de várias voltas brigando com o francês Eric Saul e o brasileiro Bob Keller. Saul e Keller ficaram em segundo e terceiro lugares na 250. 
O pódio da 350 em Goiânia (Foto: Randes Nunes)
Pela tarde, as motos voltaram ao grid para a largada da segunda prova. Desta vez, a briga pela vitória teve a participação de quatro pilotos. Além de Lecointe, Hecq e Mello, entrou na briga o alemão Stefan Tennstädt, que levou um tombo na primeira volta da primeira corrida após colidir com o francês Guillermin. Os quatro pilotos andaram juntos durante a maior parte da prova, até que as posições se definissem com Lecointe à frente de Hecq, Tennstädt e Mello. Por categorias, Lecointe venceu a 350 à frente de Mello e de Jean Dondaine. Na 250, subiram ao pódio Hecq, Tennstädt e o ídolo goiano Roberto Boettcher, um dos grandes pilotos brasileiros da década de 1970 no motocross e na motovelocidade.
 
Lecointe explicou sua estratégia para as duas corridas: "Estava muito calor e eu fiquei preocupado com o desgaste da moto", disse. "Preferi poupar a máquina no começo e só depois andar mais rápido." Seu plano mostrou-se absolutamente adequado, não apenas pelas duas vitórias mas também pelo fato de a segunda corrida ter tido um número mais alto de abandonos por falhas mecânicas. Entre as vítimas estiveram Keller, que poderia ter repetido o terceiro lugar na categoria 250, e Othon Russo, que poderia ter brigado por essa mesma colocação na 350.
 
Hecq destacou o público goiano e o traçado. "A pista de Goiânia é ótima e as pessoas são muito simpáticas", elogiou. 
Yves Hecq (44) e Jean-Paul Lecointe (6) (Foto: Randes Nunes)
Mello era um dos mais felizes com o resultado: "Foi a realização de um sonho. Eu sabia que poderia ir bem porque já corri em Goiânia, mas uma moto de dois tempos requer uma pilotagem muito diferente daquilo que estou acostumado. A moto estava muito boa e foi emocionante ter disputado com pilotos que já foram campeões do ICGP e campeões europeus".
 
Russo foi outro que vibrou com o feito: "Esta moto estava parada há 30 anos e foi montada às pressas para esta corrida. Já fiquei feliz por ter sido convidado a participar do ICGP Brasil. Terminar a primeira corrida, para mim, já foi uma vitória". 
Leandro Mello ficou em segundo (Foto: Randes Nunes)
"A felicidade de todo mundo mostra que o evento foi um sucesso. Esportivamente, só foi uma pena o câmbio ter quebrado na segunda corrida. Daria para conseguir outro terceiro lugar", lamentou Keller. O goiano Boettcher comemorou muito seu terceiro lugar na segunda prova: "Fazia 40 anos que eu não disputava uma prova de motovelocidade. Ser terceiro em uma prova de campeonato mundial, correndo na minha casa, é um verdadeiro presente. Só posso agradecer ao Bob Keller, que me convidou para correr. Na segunda prova, percebi que o calor era muito forte e vi vários pilotos abandonando. Preferi poupar o motor para chegar ao final".
 
Entre os demais pilotos brasileiros inscritos no ICGP Brasil, Milton "Cigano" Adib conseguiu o sexto lugar na categoria 350, mas na segunda teve problemas na moto. Alex Machado completou cinco voltas antes de abandonar a primeira volta; na segunda, saiu do box com uma volta de atraso, mas não chegou a completar volta. Outro ídolo goiano, Edmar Ferreira, afastado da motovelocidade desde 1980, participou somente da primeira corrida. Completou duas voltas e recolheu sua Honda aos boxes. Marco Antônio Greco e Sidnei Scigliano não largaram em nenhuma corrida devido a problemas nas motos.
 
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