10 corridas em 5 países: Ducati dá alternativa para temporada 2020
Diretor-esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti sugeriu que a temporada 2020 seja realizada com duas corridas no intervalo de dez dias passando por apenas cinco circuitos. Dirigente, no entanto, admitiu a possibilidade de o campeonato sequer acontecer
Diretor-esportivo da Ducati, Paolo Ciabatti deu uma alternativa para a temporada 2020 da MotoGP. Em meio à pandemia do novo coronavírus, o dirigente sugeriu que o campeonato passe apenas por cinco circuitos, mas com duas corridas em cada um deles no intervalo de dez dias.
Até aqui, a MotoGP já teve de cancelar o GP do Catar ― apenas para a classe rainha ― e adiar as provas de Tailândia, Austin, Argentina, Espanha e França. O governo da Catalunha, porém, já antecipou que a prova tampouco vai acontecer na data prevista na divulgação do calendário.
Paolo Ciabatti (Foto: Reprodução)
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Ciente das dificuldades resultantes da pandemia, Ciabatti apresentou uma alternativa, usando como base a posição de Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, que já admite um campeonato com apenas dez corridas.
“Nós acreditamos que não vai ser fácil encontrar dez países onde possamos correr em condições mais ou menos normais”, disse Ciabatti em entrevista à revista britânica ‘Autosport’. “Uma possível solução seria tentar encontrar cinco, por exemplo, e fazer dois GPs lá em dez dias”, apontou.
“Por exemplo, se chegar um momento em que possamos ir para Sepang ― só para citar um circuito ― talvez possamos ficar lá por dez dias e correr em dois fins de semana consecutivos”, apontou. “Com o atual cenário, é melhor analisar a situação de uma perspectiva realista para tentar superar essa emergência. Tempos melhores virão”, frisou.
A ideia de fazer duas corridas em um mesmo circuito já tinha sido ventilada anteriormente, mas no formato de rodadas duplas, como no Mundial de Superbike.
Apesar de apresentar um plano alternativo, o dirigente tampouco descarta que a temporada sequer possa acontecer em 2020.
“Como time e como empresa, no máximo possível, nós temos de tentar antecipar o que pode acontecer”, comentou. “E, embora, obviamente, não seja o nosso desejo, nem sequer considerar a possibilidade de não existir um Mundial não seria uma atitude responsável da nossa parte”, completou.
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