11º, Dovizioso aposta em ritmo forte, mas corre contra tempo em Phillip Island para evitar escapada do pole Márquez

Impecável no treino classificatório, Marc Márquez conquistou neste sábado (21) uma pole-position que pode ser vital no desfecho da temporada 2017 da MotoGP. 1s110 mais lento que o #93, Andrea Dovizioso tem seu pior grid desde o GP da Espanha

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Marc Márquez tem uma chance de ouro para descolar de vez de Andrea Dovizioso na classificação da MotoGP. 11 pontos à frente do italiano, o piloto da Honda cravou a pole-position em Phillip Island ― a sétima do ano e 72ª da carreira ― e viu o rival da Ducati anotar seu pior resultado desde o GP da Espanha.
 
Em um treino que contou com uma providencial trégua da chuva, Márquez completou a melhor de suas oito voltas em 1min28s386 e garantiu a posição de honra do grid do circuito de Victoria com 0s333 de margem para Maverick Viñales, o segundo colocado. Johann Zarco vai fechar a primeira linha da grelha.
 
Única Ducati no Q2, a fase final do treino classificatório da MotoGP, Dovizioso teve uma sessão bastante aquém da expectativa e ficou só em 11º, 1s110 atrás de Márquez.
Marc Márquez avisou que a estratégia é tentar escapar logo na largada (Foto: Michelin)
Depois de um triunfo maiúsculo no Japão, o #4 foi para a Austrália anunciando aos quatro ventos o favoritismo de Márquez, mas nem em seus piores pesadelos poderia prever um resultado assim. Em um ano onde a Desmosedici tem se mostrado forte em todos os circuitos, o protótipo de Bolonha escolheu um péssimo momento para deixar o piloto de Forlimpopoli na mão.
 
Não bastasse a diferença de ritmo em relação ao tricampeão da MotoGP ― único que rodou constantemente em 1min29s no TL4 ―, Dovizioso, que sofreu uma queda no último treino livre, agora tem de encarar sua posição de partida como um limitador.
 

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“A queda no quarto treino livre me condicionou”, reconheceu Andrea. “Perdi o feeling com a moto e não consegui mais pilotar tão bem quanto antes. Esta é uma pista difícil, você precisa ter sempre muita confiança na frente e eu não encontrei o meu ritmo, o que é uma pena, porque o ritmo não é ruim”, avaliou.
 
Apesar do revés, Dovizioso seguiu sua linha cautelosa e evitou entrar pânico, já que acredita que o ponto de partida não representa sua performance no fim de semana.
 
“Largando atrás, é tudo mais difícil”, admitiu. “Teremos de nos recuperar rapidamente para não perdermos muitas posições, mas vamos ver”, seguiu. 
 
“Têm muitas variáveis: o clima antes de mais nada, depois os pneus ― Márquez foi o único a andar muito forte mesmo com os médios”, ponderou. “Para a corrida, temos de reencontrar o ritmo e tentar guiar de uma forma mais fluida para não abusar do grip traseiro e aí acabar com o pneu. O meu objetivo pode ser o pódio, temos de ser realistas, mas é um campeonato louco e você nunca pode desistir”, sublinhou.
 
Entre os pilotos que podem atrapalhar a escalada de Dovizioso está Aleix Espargaró. Assim como aconteceu em Motegi, o #41 mostrou bom ritmo na terra dos irmãos Hemsworth e acredita que pode ficar no top-5.
 
“Esperava mais. Não tive muita sorte. Na primeira tentativa, encontrei Dovizioso muito lento e, na segunda, as três Yamaha. São coisas que podem acontecer na cronometrada”, disse Aleix. “Tráfego demais com os dois pneus, mas acho que temos ritmo para voltar a brigar entre os cinco primeiros. Correremos com o macio”, anunciou.
 
De volta à pista três semanas após quebrar a tíbia da perna direita, Jack Miller também mostrou força ao longo do fim de semana e segue apostando no imponderável.
 
“Tudo e qualquer coisa [é possível], acho”, disse Miller. “Não quero me precipitar. A minha meta é tentar fazer uma largada e tentar não ser pego em nada na primeira volta, especialmente na curva quatro. Ser o quinto no grid deve facilitar a vida”, comentou.
 
“Vou só tentar seguir os caras da frente pelo máximo de tempo possível e ver onde terminamos. Se puder ficar com eles na maior parte da corrida, podemos sair em uma boa posição”, avaliou. “Um top-5 seria adorável, mas eu ficaria feliz com qualquer coisa dentro do top-8 amanhã”, completou.
 
Na pole, Márquez não descarta uma escalada de Dovizioso e, por isso, quer tratar de escapar na ponta ainda nos primeiros giros.
Andrea Dovizioso reconheceu dificuldade, mas aposta em bom ritmo (Foto: Michelin)
“Remontar aqui é complicado, mas [Dovizioso] tem uma moto que corre, aqui tem longas retas e ele pode recuperar muito rápido, já o fez em Motegi”, lembrou Marc. “Se for no seco, faremos uma estratégia, porque me encontro bastante bem, se for no molhado, teremos de jogas nossas cartas”, comentou.
 
“Com Dovi largando em 11º, vou tratar e acelerar no início da corrida. Se outro não fizer, terei de ser eu para tentar abrir um pouco de vantagem e ver se podemos aproveitar”, explicou.
 
O revés no box da Ducati, aliás, não ficou restrito ao lado de Dovizioso. Jorge Lorenzo sofreu uma queda forte no terceiro e acabou com uma entorse no tornozelo.
 
“Estou muito dolorido, porque foi uma queda de frente. É uma curva na qual você entra muito rápido e no há asfalto depois do traçado, você entra direto na brita e começa a rodopiar com muita velocidade. Eu bati com o ombro, com a perna, com tudo”, disse. “Vi como a perna virava um pouco e temi ter quebrado um osso grande como a tíbia, mas, no final, parece uma distensão muito forte no tornozelo que vai me incomodar para andar e pilotar. Um pouco menos na moto. Tive sorte por não quebrar nada, porque foi uma queda muito dura”, reiterou.
 

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