3º, Lorenzo diz que precisa de mais tempo para aprender linhas da “muito completa” pista de Austin

Jorge Lorenzo afirmou que o circuito de Austin tem um traçado muito completo e previu pequena desvantagem para os pilotos que não participaram dos testes desta semana. Bicampeão completou primeiro dia de testes na terceira posição

 

Jorge Lorenzo fechou o primeiro dia de testes no Circuito das Américas com a terceira colocação. O espanhol anotou 2min05s291 em seu melhor giro, e ficou a 0s672 de Marc Márquez, que ditou o ritmo na última terça-feira (12).
 
Depois do primeiro contato com o circuito, Lorenzo ponderou que ainda precisa aprender mais sobre o traçado e avaliou que os pilotos que não participaram desta primeira atividade terão um pouco de desvantagem da corrida do próximo dia 21 de abril. 
Lorenzo afirmou que teste em Austin será muito importante para corrida de abril (Foto: Yamaha)
“Acho que é muito importante vir aqui e aprender a pista”, opinou. “Não aprendi 100% dela, preciso de mais tempo para aprender as minhas linhas, mas, no momento, é uma pista muito bonita, que é muito completa, com todo tipo de curva”, elogiou. 
 
“No início foi difícil entender as linhas, mas eu melhorei 3s desde as primeiras voltas, isso significa que é uma pista difícil de aprender e uma pista difícil de atingir ao máximo. Acho que ajuda mais do que em outros lugares ter esse tempo extra”, considerou. “Acho que três ou quatro treinos antes da corrida não serão suficientes para entendê-la, então alguns dos pilotos que não estiveram aqui terão um pouco de desvantagem”, avaliou.
 
O bicampeão da MotoGP avaliou que o vento atrapalhou um pouco o dia de testes, principalmente nas retas, e explicou que é muito difícil encontrar uma boa linha no primeiro setor do traçado texano. 
 
“O vento tem sido um pouco de problema, especialmente na longa reta, onde você chega aos 340 km/h, você tem muita sensação de instabilidade”, contou. “Quase toda a pista é difícil, tem alguns pontos de frenagem fortes e também grampos apertados. O primeiro setor é muito fluido, mas é muito difícil encontrar uma boa linha, porque é às cegas.”
 
“Estamos nos acostumando com a pista, mas também tentando resolver um problema na inclinação máxima, onde não temos confiança total. Temos de mudar um pouco o acerto para melhorar”, apontou. “O asfalto não está perfeito com só quatro motos para limpá-lo, então é difícil entender se tem muita aderência ou não. É difícil saber se será muito melhor no fim de semana de corrida ou não”, concluiu. 
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