4º em Indy, Stoner conta que deixou de brigar por posições com fim dos efeitos dos analgésicos

Casey Stoner conquistou o quarto lugar no GP de Indianápolis apesar das lesões sofridas no tornozelo direito em um acidente no dia anterior. Após a prova, australiano contou que efeito dos analgésicos passaram na metade da corrida e ele não teve forças para brigar pelo pódio com Andrea Dovizioso

Casey Stoner sofreu um forte acidente durante o treino classificatório para o GP de Indianápolis de MotoGP, mas, apesar das lesões sofridas no tornozelo direito, decidiu disputar a prova e concluiu a corrida com o quarto posto, depois de brigar com Andrea Dovizioso pela última vaga do pódio.

O resultado, no entanto, não diminuiu a tristeza do piloto, que acredita que tinha ritmo para lutar pela pole-position e pela vitória nos Estados Unidos.
 

Stoner disputou terceiro posto com Dovizioso até o limite de suas forças (Foto: Repsol)


“Estou, definitivamente, desapontado com a forma como as coisas aconteceram neste fim de semana”, desabafou. “Tivemos um início forte na sexta-feira de manhã e aí tive alguns problemas no segundo treino livre. Mostramos que certamente tínhamos ritmo para a pole-position e para lutar pela vitória, mas, infelizmente, eu tive uma forte queda na classificação”, lamentou.

“As lesões que sofri na queda dificultaram muito as coisas para nós e perdemos um precioso tempo de pista para trabalhar no acerto. No warm-up eu estava ficando confortável na moto e tentando entrar no clima mais do que trabalhando no acerto”, explicou.

O bicampeão contou que a corrida foi bastante complicada e que perdeu posições após ficar no meio da fumaça que saiu da moto de Ben Spies no momento da quebra do motor da M1.

“A corrida foi igualmente difícil, tivemos um início complicado e eu perdi algumas posições e tive de lutar para me recuperar. Assim que conseguimos, infelizmente, Ben teve um problema na moto e eu fiquei no meio da fumaça, sem saber para onde estava indo e o onde eu poderia bater, e nós perdemos posições outra vez”, detalhou. “No fim da corrida foi quase impossível manter o ritmo.”

“O efeito dos analgésicos que tomei por causa da dor, gradualmente passaram até a metade da corrida e eu simplesmente estava compensando minha lesão com o outro lado do corpo”, afirmou. “Eu simplesmente não tinha mais energia. Foi frustrante entregar a posição no pódio para Andrea, mas fizemos tudo que pudemos e, pelo mesmo, eu consegui e correr e somar alguns pontos”, encerrou.

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