Afastado desde setembro de 2017, Folger deixa futuro em aberto, mas avisa: “Estarei na moto”

Afastado do Mundial de Motovelocidade por motivos de saúde desde setembro de 2014, Jonas Folger afirmou que ainda não sabe o que vai fazer em 2019. O germânico, no entanto, assegurou que estará guiando, seja correndo ou como piloto de testes

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Jonas Folger ainda não definiu o que vai fazer na temporada 2019. Afastado do Mundial de Motovelocidade desde setembro do ano passado, o germânico voltou a pilotar recentemente, quando passou a testar o motor Triumph ― que será utilizado na Moto2 a partir do próximo ano ― pela Kalex.
 
Depois de ficar de fora das últimas etapas da temporada 2017, Folger anunciou em janeiro deste ano que não disputaria a MotoGP ― o piloto tinha contrato com a Tech3 para formar par com Johann Zarco. Jonas se afastou por causa da Síndrome de Gilbert, uma condição genética que afeta de 2% a 5% da população e que não permite que o fígado processe adequadamente a bilirrubina. A doença causa amarelamento da pele e olhos e normalmente é inofensiva.
Jonas Folger garantiu que vai pilotar, nem que seja só em testes (Foto: Kalex)
Em entrevista ao site oficial da MotoGP, Folger afirmou que ainda é cedo para definir seus planos, mas garantiu que não seguirá longe das motos.
 
“Eu só pilotei duas vezes, então ainda preciso pilotar mais algumas. No momento, não posso dizer se posso correr ou não”, falou Jonas. “Mas, com certeza, sei que estarei na moto, não importa se correndo ou testando”, garantiu.
 
“Assim que me sentir em forma o bastante para acreditar que posso fazer a temporada completa, duas temporadas ou mais anos, vou voltar a correr”, avisou.
 
Ainda, o germânico falou sobre o teste com a Kalex e se mostrou animado com a evolução do chassi.
 
“Eu acabei de voltar para a Alemanha. Fiz uma longa viagem pela Europa, testando em Aragão e, na semana passada, em Brno”, contou Folger. “Eu estava testando a Triumph em Brno com os caras da Kalex, só para ver como podemos mudar o chassi e eles tinham alguns itens para testar. Os caras da eletrônica também estavam lá e, no momento, é um projeto ainda jovem, então estamos dando passos largos”, comentou.
 
Além disso, Jonas contou que o motor Triumph vai representar uma mudança na Moto2, aproximando a categoria da MotoGP e preparando melhor os jovens pilotos.
 
“Em Brno, eu estava guiando com Álex Márquez. Ele estava com a Honda e eu com a Triumph. As linhas são realmente diferentes. Com a Triumph, você tem de estar mais na linha da MotoGP. Você entra mais reto, tem um pouco menos de velocidade de curva e sai mais apertado”, apontou. “Você pode fazer isso, porque a Triumph tem mais torque e você pode brincar um pouco mais com a eletrônica. Isso, com certeza, tornará menor a diferença entre Moto2 e MotoGP”, observou. 
 
“E os times têm mais opções para brincar com a moto, vai ser mais interessante do lado técnico e da pilotagem, porque você está mais próximo da moto da MotoGP e a preparação para pilotos que forem subir será melhor”, encerrou.
 
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