Agostini diz que Rossi “não pode acompanhar” rivais mais fortes: “Os anos passam”

Giacomo Agostini comentou sobre a atual fase vivida por Valentino Rossi. O multicampeão ressaltou que o tempo passou para o titular da Yamaha, e que o italiano já não consegue acompanhar os adversários mais novos

Giacomo Agostini comentou sobre a atual forma de Valentino Rossi na MotoGP. O multicampeão afirmou que os anos passaram para o italiano, que já não consegue mais fazer frente para os adversários mais jovens.
 
O ex-piloto conquistou números impressionantes no Mundial de Motovelocidade. Em sua carreira, conseguiu nada menos que 15 títulos, oito deles na era das 500cc, sendo ainda o nome de maior sucesso da categoria.
 
O titular da Yamaha, que hoje tem sete canecos na classe rainha – um a menor que Agostini, tem enfrentado uma difícil fase. Com uma moto problemática em velocidade, não tem conseguido brigar por vitórias, estando há dois anos sem subir no degrau mais alto do pódio.
Giacomo Agostini (Foto: Yamaha)

Sobre o #46, Giacomo reconheceu que o piloto já não consegue mais disputar em igualdade contra os rivais mais jovens. “Valentino faz o que pode, mas não pode acompanhar e isso cria problemas para eles. Vale está fazendo muito, muito, mas os anos passam. Para todos. Passou para Maradona, Cassius Clay [Muhammad Ali], Eddy Merckx [ciclista]”, disse em entrevista ao jornal italiano ‘Quotidiano Nazionale’.
 

“Passou para mim também, se não, ainda estaria na pista hoje. Os anos estão correndo e em certo momento você percebe e começa a pensar. Todos queremos que ele esteja lá novamente, que sempre seja o número 1, mas creio que está claro para todos que os oponentes são muito mais fortes”, seguiu.
 
“Valentino se diverte e ainda quer correr. Valentino quer estar nesse mundo e mesmo que seja quarto, quinto e não vença, aproveita. Tem o prazer de correr e isso o empurra a encarar momentos difíceis como esse”, completou.
 
Entretanto, Agostini crê que Valentino pode dar a volta por cima. “Valentino tem corrido e vencido a vida toda. Tem experiência única. Tecnicamente acredito que sabe mais do que qualquer piloto, então se há algo errado com a Yamaha e há algo para mudar, seu julgamento e decisões vão ser os melhores. Sempre”, encerrou.
 

 
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