Álex Márquez credita sétimo lugar na Emília-Romanha a quedas: “Não era nossa posição”

O espanhol da Honda ainda destacou o problema no macacão que freou um maior avanço, mas exaltou ter conseguido segurar Andrea Dovizioso

Álex Márquez não se deixou levar pela sétimo posto conquistado no GP da Emília-Romanha. O espanhol apontou que o resultado veio por conta dos diversos abandonos, mas exaltou a experiência que tem ganhado ao longo da temporada.

A estreia do competidor na MotoGP tem sido bastante discreta, com apenas dois top-10 em sete etapas. Com isso, aparece apenas na 16ª colocação da classificação com 24 pontos somados, 39 de atraso para Takaaki Nakagami, a melhor Honda da tabela.

Ao comentar da segunda corrida em Misano, o piloto disse que “começando tão atrás, não foi fácil, especialmente nas primeiras voltas. Mas decidi atacar desde o início. Acabar o warm-up na liderança também dá confiança, apesar de ter sido o único a colocar pneu novo neste treino, já que tinha a escolha para a corrida feita. Mas ajuda.”

O caçula dos irmãos Márquez avançou dez posições na corrida, mas poderia ter ido ainda mais longe não fosse um pequeno problema com o macacão, o que o impediu de tentar recuperar a posição perdida para Takaaki mais cedo.

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Álex Márquez conseguiu o segundo top-10 de 2020 (Foto: Repsol)

“Consegui dar um grande passo à frente e é uma pena que a moto me deu uma sacudida muito forte nas últimas voltas, o que acionou o air-bag do macacão. Do contrário, poderia terminar mais na frente”, ponderou.

Apesar do resultado, Alex não se deixa levar, já que entende que o resultado de domingo foi facilitado pelos vários abandonos. “Nossa posição de hoje não era o sétimo lugar, pois tiveram quedas, mas o top-10 era o nosso objetivo. Você tem de estar no lugar certo para aproveitar as oportunidades. As quedas também fazem parte das corridas”, observou.

Na visão de Márquez, a evolução apresentada na segunda corrida de Misano é um reflexo do trabalho feito no teste realizado na última terça-feira. “Começamos a trabalhar mais no acerto na corrida 2 da Áustria, mas está claro que demos um passo adiante com o acerto. O teste ajudou, vendo o que melhor se adaptava ou não ao meu jeito de guiar a moto”, falou.

“Comecei a temporada em Jerez sem ter feito o teste do Catar, em março, no início da temporada. Durante a competição, temos muito poucos treinos e o teste de terça-feira nos ajudou a entender a moto. Provamos coisas que agora temos de confirmar em Montmeló. Mas demos um passo à frente e isso é importante”, insistiu.

Apesar de não ter conseguido segurar Nakagami e Miguel Oliveira na corrida, o espanhol de Cervera conseguiu encerrar a prova à frente de Andrea Dovizioso, o líder de 2020. “Estou muito contente por ter segurado o líder do Mundial a corrida toda. Nunca tinha rodado com um piloto dessa classe atrás. Pena que essa luta não foi pelo pódio, mas de qualquer forma, é experiência que eu ganho. É nesse tipo de corrida que mais se aprende”, encerrou.

O Mundial de Motovelocidade desembarca em Barcelona, no fim de semana, para o GP da Catalunha, nona etapa do calendário 2020 – oitava da classe rainha.

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