Binder espera cometer “uma cacetada de erros” durante ano de estreia na MotoGP

Subindo à MotoGP em 2020, o sul-africano lamentou os problemas das primeiras etapas, mas destacou o bom ritmo apresentado pela KTM

Brad Binder mostrou encarar de forma realista seu ano de estreia na MotoGP. Subindo à classe rainha do Mundial de Motovelocidade em 2020, o sul-africano disse esperar cometer ainda muitos erros até o final do campeonato.

Em suas duas primeiras corridas defendendo a KTM, mostrou ritmo competitivo, chegando a virar mais rápido que os adversários do top-3. No GP da Espanha, teve revés e terminou em 13º; no GP da Andaluzia, se envolveu em um acidente com Miguel Oliveira, com o português abandonando e o #33 retomando do fundo do pelotão. Mais tarde, caiu e não viu a bandeira quadriculada.

Apesar de lamentar os incidentes em que se envolveu, sabe que é natural em um primeiro momento. “Não sou de provocar confusões em corridas. E cometi [erros] em duas corridas seguidas. Então, não é bom do meu lado, mas é o que é”, disse.

“A vida segue e, no fim do dia, tenho que ter em mente que sou estreante. Vou cometer uma cacetada de erros ainda neste ano, e posso apenas ficar feliz que estou bem porque tive um grande [acidente no domingo]”, completou o piloto de 24 anos.

Brad Binder sabe ser natural cometer erros em ano de estreia (Foto: Red Bull Content Pool)

O abandono de Brad na segunda prova em Jerez foi apenas o seu sétimo desde 2016, temporada em que se tornou campeão na Moto3. Apesar de lamentar os recentes resultados, conseguiu ver algo de positivo. “Acho que a única coisa boa que podemos tirar disso foi o ritmo forte”, sublinhou.

“Vou tentar aproveitar essa parte. Olhei a folha de tempos e tive o terceiro melhor tempo de volta [no GP da Andaluzia], o que é realmente bom. Jamais esperei isso em minhas primeiras corridas. Claro, o ritmo tinha altos e baixos”, emendou.

“Mas, de qualquer maneira, quando dei minhas voltas limpas, foram super-rápidas, não tão distante do top-5. Mas, no final do dia, acabei jogando fora. Tinha ainda 11 voltas na corrida, mas se olharmos o que aprendemos na outra semana [no GP da Espanha], consegui manter o ritmo de corrida”, continuou.

“Então, só preciso continuar a trabalhar nisso. Manter minha estratégia durante os finais de semana e assegurar que tenho essa habilidade de me sentir confortável e manter um bom ritmo de prova. E acredito que isso nos levará nas próximas corridas”, encerrou.

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