Crutchlow mostra empolgação por fazer três etapas com SRT: “Não ando desde abril”

Cal Crutchlow está de volta ao grid da MotoGP, mesmo que por apenas algumas provas. Depois de deixar a categoria no fim do ano passado, o britânico virou piloto de testes oficial da Yamaha e assume a vaga de Franco Morbidelli nos próximos três GPs (Estíria, Áustria e Inglaterra) enquanto o ítalo-brasileiro se recupera de uma lesão no joelho.

Apesar disso, Crutchlow espera dificuldades na primeira corrida de MotoGP em quatro meses, pois testes programados com a Yamaha no Japão foram cancelados por conta da pandemia de Covid-19. Com isso, o veterano piloto espera ficar longe do ritmo ideal, pelo menos neste primeiro fim de semana, na Estíria.

“Parece estranho porque eu me aposentei e, do nada, eu já estou de volta. Foi uma decisão conjunta com a Yamaha e a SRT para que eu pudesse retornar nessas três corridas. Infelizmente o Franco se machucou e espero que ele volte logo, sem dúvida”, disse Cal.

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“Basicamente, a situação é que eles me pediram para andar em Assen [Garrett Gerloff assumiu o posto], mas eu tinha planejado ir ao Japão para alguns testes. Infelizmente, eles foram cancelados, então isso significa mais tempo longe das motos. Não ando em nada desde um teste em abril e agora vou acelerar neste fim de semana, depois não vou andar até outubro, é um longo período”, completou.

Apesar de estar confirmado para essas três aparições na SRT, na vaga de Morbidelli, o britânico admitiu que o contrato não previa aparições como substituto na MotoGP.

“Realmente não posso falar sobre contratos, mas tinha uma coisa sobre substituições. É por isso que também não corri em Assen. Nós pensamos que seria melhor não fazer isso porque me ligaram na noite de terça-feira, eles tinham acabado de correr na Alemanha. Eu estava me preparando para testar no Japão, então disse ‘não, não quero, chamem o Toprak [Razgatlioglu] ou o Garrett'”, confessou.

“E eles fizeram isso. Acredito que foi a situação adequada, mas agora com três corridas, não é um momento ruim. Especialmente sem ter conseguido testar, acho que estar ativo vai ser bom. Mas eu me aposentei porque não queria mais correr tanto, então agora voltar às pistas é uma coisa engraçada”, finalizou Crutchlow.

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