Chefe da Ducati reconhece desafio para acompanhar rivais: “Nível de performance é muito, muito alto”

Bernhard Gobmeier, novo chefe da Ducati Corse, reconheceu que será difícil atingir o mesmo nível de performance de Honda e Yamaha. Dirigente destacou avanços de Dani Pedrosa e Jorge Lorenzo

 

Depois de ver falhar a aposta em Valentino Rossi, a Ducati segue tentando encontrar uma maneira de melhorar o desempenho da Desmosedici e entrar na briga pelo pódio da MotoGP. Nova proprietária da marca de Bolonha, a Audi entrou em ação e decidiu substituir Filippo Preziosi no comando da Ducati Corse, a divisão de corridas da fábrica italiana. 
 
O experiente engenheiro italiano foi apontado como responsável pelo projeto falho da moto vermelha e acabou sendo transferido para o posto de diretor do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Ducati Holding. Na última sexta-feira (1), entretanto, Preziosi entregou sua carta de demissão à fábrica de Borgo Panigale e ainda não teve seu sucessor anunciado.
Gobmeier destacou que gosta de ouvir todos os cinco pilotos da marca (Foto: Ducati)
Na Ducati Corse, Bernhard Gobmeier foi indicado como substituto e, após acompanhar pessoalmente a segunda bateria de testes coletivos da MotoGP em Sepang, reconheceu que a tradicional marca vermelha terá de se empenhar muito para acompanhar o ritmo da Honda de Dani Pedrosa e Marc Márquez, e da Yamaha de Jorge Lorenzo e Valentino Rossi.
 
“O nível de performance que estamos buscando dos nossos competidores é muito, muito alto”, admitiu Gobmeier em entrevista ao site oficial da MotoGP. “Especialmente Jorge e Dani: eles fizeram avanços muito grandes. Mesmo com as mudanças que fizemos, nós ainda temos dificuldade para alcançar”, reconheceu.
 
Após o teste em Sepang, Gobmeier ponderou que a Ducati precisa de mais tempo para conseguir se desenvolver e destacou a importância de ouvir todos os cinco pilotos da marca: Nicky Hayden, Andrea Dovizioso, Ben Spies, Andrea Iannone e Michele Pirro. 
 
“O que estamos tendo é um resultado intermediário”, comentou após os testes de Sepang. “Precisamos de mais algum tempo para ajustar e desenvolver, mas estamos bem felizes com isso.” 
 
“Tento pegar as opiniões de todos os pilotos, para reunir as informações de todos para ter uma imagem mais global do que está acontecendo com todos os cinco pilotos”, explicou. “Nós gostamos de saber que cada passo é realmente confirmado, porque você tem de checar se isso funciona tanto em uma pista quanto em outra”, concluiu. 
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