Chefe fala em má sorte e diz que “segundo já não é suficiente para Dovizioso e Ducati”

A Ducati está almejando muito mais do que tem conquistado. Gigi Dall'Igna, chefe da equipe, reconheceu que estar na segunda colocação da classificação não satisfaz nem o time e nem Andrea Dovizioso, que está 78 pontos atrás de Marc Márquez

A Ducati não está nada satisfeita em aparecer “apenas” em segundo na tabela da classificação da temporada. Gigi Dall’Igna afirmou que ser vice-líder já não é suficiente nem para o time e nem para Andrea Dovizioso.
 
O campeonato do #4 começou em alta, conquistando a vitória na etapa de abertura, no Catar. Entretanto, oscilando nos resultados sem conseguir mostrar grande consistência, só conquistou outro triunfo na Áustria. Com isso, está 78 pontos atrás de Marc Márquez, o líder.
 
O dirigente da esquadra de Borgo Panigale, entretanto, reconheceu que apenas o time pode trabalhar para correr atrás do prejuízo. “Certamente a má sorte tem sido suficientemente importante para nós e para Andrea”, falou em entrevista ao ‘Sky Sports’.
 
“Dito isso, sempre é difícil dizer se só há uma coisa que jogou a favor ou contra. Só podemos trabalhar para tratar de melhorar o conjunto que temos, porque somos segundos e ser segundos já não é suficiente nem para Ducati nem para Andrea. Temos que pensar o que fazer para melhorar o conjunto novamente”, continuou.
Andrea Dovizioso (Foto: Michelin)

“O ambiente é o de alguém que quer ganhar e, entretanto, não alcançou o êxito. Há coisas que ainda nos custam, mas também existe a crença de ter feito um grande trabalho nestes anos e acredito que isso é importante”, completou.
 

Neste final de semana acontece a etapa caseira da Ducati, em Misano. Gigi reconheceu que a prova vai ser difícil, e ainda comentou sobre os testes coletivos que aconteceram na última semana. “O ambiente é bastante tenso porque é uma corrida em casa, por isso é importante. As condições do asfalto são bastante diferentes das do ano passado e isso requer uma configuração diferente. Por sorte tivemos o teste, mas vai ser uma corrida bastante difícil”, apontou.
 
“Para nós é um pouco mais complicado fazer um balanço do teste, também porque Dovizioso teve um acidente bastante forte, então não acelerou muito. Com Petrucci ficamos contentes porque em comparação com sua atuação no ano passado, fizemos melhoras importantes”, emendou.
 
“Claramente a corrida será completamente diferente e pode ser que os que tiveram um bom resultado nos testes, podem ter mais dificuldade porque o asfalto mudou o suficiente para acumular borracha. Será difícil para todos”, concluiu.
 

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