Com ‘bola do título’ no Japão, Márquez cobra melhora e aponta aceleração como fraqueza da Honda

Marc Márquez cobrou uma melhora da Honda em termos de aceleração. O #93 vai ter sua primeira chance de fechar o campeonato de 2018 no próximo dia 21, no GP do Japão

Marc Márquez acredita que a Honda precisa evoluir se quiser conquistar o título de 2018 já no GP do Japão. Depois de vencer na Tailândia, o #93 ampliou para 77 pontos sua liderança na MotoGP e, assim, pode alcançar o pentacampeonato da classe rainha já em Motegi.
 
Apesar de ter se mostrado bastante forte ao longo do ano, Marc sabe do momento crescente da Ducati e espera ver a rival de Bolonha igualmente forte na corrida de casa da Honda.
 
No domingo (7), o piloto de Cervera revelou que notou um empenho extra dos membros japoneses de sua equipe, mas ressaltou que não será tão simples fechar a conta já na próxima parada do campeonato.
Marc Márquez afagou, mas já cobrou a Honda por melhora (Foto: Honda)
“Eu senti durante todo o fim de semana, nos funcionários japoneses, que eles tinham uma motivação especial para ter a primeira bola do jogo diante do nosso chefão”, contou Marc. “Eu estava pressionando muito, eles também durante todo o fim de semana, mas se queremos ter uma chance de vencer o campeonato em Motegi, precisamos melhorar em duas ou três áreas, porque a Ducati será muito forte lá”, frisou.
 
Questionado sobre o que precisa melhorar, Márquez apontou a aceleração da RC213V como uma fraqueza, também contra a Yamaha, que teve um fim de semana positivo em Buriram, mas vive uma fase para lá de difícil.
 
“É fácil de ver. Durante todo o fim de semana, eu estava perdendo dois décimos na primeira parcial, que é a aceleração da última curva e a aceleração da primeira curva”, indicou. “Nós estávamos perdendo muito nessas duas acelerações contra a Ducati, mas também contra a Yamaha”, frisou. 
 
“Nós estamos perdendo em algumas coisas estranhas e temos de melhorar, pois, no lado da eletrônica, aqui, por alguma razão, não estava funcionando da melhor maneira. Na corrida, nós mudamos o acerto, saímos com um acerto que não conhecíamos exatamente e, sim, conseguimos melhorar, estava funcionando melhor, mas ainda precisamos seguir nesse caminho”, insistiu. “Como eu disse, eu ainda não sinto a aceleração que eu quero”, concluiu.

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