Com quase 13 anos de MotoGP, Rossi afasta planos de aposentadoria e diz que não aprendeu nada na Ducati

Perto de iniciar sua 13ª temporada na MotoGP e 17ª no Mundial de Motovelocidade, Valentino Rossi afirmou que não tem planos de se aposentar. Italiano revelou plano de seguir correndo em outras modalidades e afirmou que não aprendeu nada com a fase difícil vivida na Ducati

 

Valentino Rossi já voltou a subir na M1, mas como os primeiros testes mirando 2013 foram atrapalhados pela chuva, o italiano segue pregando a cautela. Em entrevista à publicação italiana ‘Motocuatro’, o agora piloto da Yamaha falou sobre o futuro e o período difícil na Ducati, e revelou que não tem planos de deixar as pistas.

“Minha intenção é não parar nunca. Tenho pensado nisso nos últimos anos, no sentido de que eu quero sempre ser piloto”, afirmou. “Vou correr de moto enquanto puder e, em seguida, testarei os carros, naturalmente, não no mesmo nível que as motos, talvez com uma dedicação menor e em campeonatos menos importantes, mas sempre mantendo o mesmo estilo de vida, a adrenalina das corridas e sempre tentando ser o mais rápido possível”, explicou. 

Rossi acredita que fase ruim na Ducati não afetou performance (Foto: MotoGP)
Questionado sobre o que mais o desapontou nos dois anos com o time de Borgo Panigale, Rossi voltou a citar a pouca evolução da Desmosedici. “Naturalmente, os resultados decepcionaram”, reconheceu. “Me entristeceu mais não conseguir acertar a moto e torná-la vencedora. Mais do que vencedora, não ter podido melhorar nada, fazê-la crescer passo a passo. Faltou isso.”
 
No entender do multicampeão, o período com a Ducati não ensinou nada, apesar de ter sido, de longe, a fase mais difícil de sua carreira.
 
“Dizem que quando você supera um período difícil, sempre sai mais forte. Teremos de ver”, considerou. “Eu acredito que este tempo não me ensinou nada, no sentido de que essas coisas eu já sabia e não me fazia falta passar por dois anos tão difíceis. Mas, talvez, isso me faça aproveitar mais no ano que vem com a Yamaha”, opinou. 
 
Rossi, entretanto, afirmou que os momentos difíceis com o GP12 não o fizeram perder nada. “Creio que não perdi nada. Estou em forma, tenho confiança e estes dois anos servirão para aproveitar mais os próximos”, comentou. “Penso que não perdi nada no que diz respeito a velocidade, concentração, etc., mas não tenho certeza”, reconheceu.
 
Perguntado se a Yamaha seria sua última parada no Mundial de Motovelocidade, Valentino afirmou que não sabe, mas indicou que permanecerá na MotoGP enquanto tiver condições e vontade de vencer.
 
“Nunca digo nunca, não sei. Espero que seja a última porque eu diria que as coisas foram bem”, avaliou. “Creio que cada um deve seguir em seu esporte até que naturalmente deixe de ser competitivo, mas, principalmente, deve seguir enquanto tiver vontade de ganhar. Pois todos aqueles que abandonaram enquanto tinham vontade, se arrependeram”, mencionou.
 
Por fim, questionado sobre qual seria o cúmulo do otimismo e do pessimismo em relação ao seu retorno à casa de Iwata, Rossi afirmou: “O cúmulo do otimismo, logicamente, seria ganhar o Mundial. Do pessimismo seria nunca conseguir terminar na frente do [Jorge] Lorenzo”, completou. 

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