Com Viñales no comando, Suzuki estreia aguardado câmbio seamless em teste privado no circuito de Sepang

Demorou cerca de um ano, mas a Suzuki, enfim, estreou o câmbio seamless da GSX-RR. O debute do câmbio ultrarrápido aconteceu em uma bateria de dois dias de testes privados no circuito de Sepang, na Malásia.

 

Com Aleix Espargaró fora de combate após uma lesão durante uma sessão de treinos, Maverick Viñales foi o encarregado de comandar os trabalhos ao lado de Takuya Tsuda e Nobuatsu Aoki, piloto de testes da marca de Hamamatsu. 

Além do seamless, a Suzuki aproveitou o teste malaio para trabalhar com a nova eletrônica da MotoGP, que será padronizada a partir do próximo ano.

 

“Esses dois dias foram muito intensos. Nós testamos muitas, muitas coisas e estou feliz, porque pudemos testar a eletrônica de 2016”, disse Maverick. “O primeiro contato foi positivo e fiquei sentindo que tem um grande potencial, mas nós ainda temos muitas coisas em que trabalhar e tem margem para melhora”, avaliou.

 

 “Também estou feliz, pois pude testar o novo seamless. Nós estávamos esperando por ele e a minha impressão foi muito positiva”, contou. “A pista não estava realmente limpa, o que significa que eu não pude realmente forçar bastante, mas para o nosso time o teste foi bom. Agora nós temos muitas informações para trabalhar durante o inverno e nos aprontarmos para o próximo teste, em fevereiro”, seguiu.

 

“Ir para a pausa de inverno com uma sensação tão boa é muito positiva e me dá bastante esperança em novas melhorias”, comentou. “Agora posso descansar um pouco e aí começar a treinar para estar pronto para os próximos testes, em fevereiro”, completou Maverick.

 

Chefe da Suzuki, Davide Brivio também fez uma avaliação positiva dos testes em Sepang e destacou que os exercícios foram bastante importantes para dar diretrizes aos engenheiros.

 

“Esses foram dois dias muito intensos, mas o resultado do teste é positivo. Nós tivemos algumas coisas para testar, inclusive o novo câmbio seamless, e estou feliz que Maverick tenha tido uma primeira impressão positiva”, falou Brivio. “Nós também tivemos a chance de comparar algumas partes do chassi e reunimos informações importantes para o desenvolvimento do inverno. Nós também começamos a trabalhar com o software unificado de 2016 — a equipe de testes já tinha começado em Valência há algumas semanas — e nós também demos isso ao Maverick. Nós ainda temos muito trabalho nesta área, mas o começo foi positivo”, indicou. 

 

“Para nós, este teste foi muito importante para dar um caminho para o trabalho no inverno. Nós também testamos os novos pneus da Michelin e encontramos algumas boas melhorias para trabalharmos mais no futuro”, relatou. “Em fevereiro, nós vamos testar aqui novamente com os primeiros testes da IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida) e vamos tentar finalizar, e até mesmo encontrar, novas melhorias, especialmente na eletrônica”, continuou.

 

“Infelizmente, Aleix não pôde se juntar a nós, então ele terá a chance de testar estes itens em fevereiro, tomara que depois de novas melhorias”, declarou. “Nós também tivemos o apoio dos nossos pilotos de testes, Tsuda e Aoki, que completaram muitas voltas para investigar mais ainda o novo software e acertar o câmbio seamless”, fechou.

 

 

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