Crutchlow aproveita erro de Márquez em Phillip Island para vencer a segunda de 2016. Rossi faz prova de recuperação e é 2º

Cal Crutchlow teve uma atuação irrepreensível neste domingo (23) e conquistou sua segunda vitória na temporada 2016 da MotoGP aproveitando um erro de Marc Márquez. Largando em 15º, Valentino Rossi fez uma bela prova de recuperação e ficou com o segundo posto

Depois de terminar o sábado frustrado, Cal Crutchlow encontrou motivos para comemorar neste domingo (23). Largando na segunda colocação, o britânico até se afastou da ponta na largada, mas reagiu rapidamente e conquistou seu segundo triunfo na temporada 2016 da MotoGP.
 
Quando as luzes se apagaram na reta de Phillip Island, Pol Espargaró saltou para a liderança, mas foram poucos metros até que Marc Márquez deixasse o piloto da Tech3 para trás e disparasse na ponta. Crutchlow, então, passou a perseguir o campeão antecipado, mas não precisou de muito empenho, já que, na nona volta da corrida, o #93 caiu no hairpin Honda, encerrando uma sequência de provas na zona de pontuação.
Cal Crutchlow venceu pela segunda vez em 2016 (Foto: Divulgação/MotoGP)

window._ttf = window._ttf || [];
_ttf.push({
pid : 53280
,lang : “pt”
,slot : ‘.mhv-noticia .mhv-texto > div’
,format : “inread”
,minSlot : 1
,components : { mute: {delay :3}, skip: {delay :3} }
});

(function (d) {
var js, s = d.getElementsByTagName(‘script’)[0];
js = d.createElement(‘script’);
js.async = true;
js.src = ‘//cdn.teads.tv/media/format.js’;
s.parentNode.insertBefore(js, s);
})(window.document);

Com Marc fora de combate, Cal herdou a ponta, mas vinha sendo caçado por um acelerado Valentino Rossi, que fez um ótimo início de corrida no circuito de Victoria para se recuperar de uma classificação ruim.
 
Com um ritmo forte, o titular da LCR logo quebrou a resistência do italiano e disparou na ponta para vencer com mais de 4s de folga.
 
A briga pelo último posto do pódio, por outro lado, foi mais duradoura. Maverick Viñales, Andrea Dovizioso e Aleix Espargaró travaram um bom duelo nas voltas, com o #41 levando a pior com um tombo.
 
O #25, então, bateu o rival da Ducati e garantiu seu segundo pódio consecutivo na temporada. Pol Espargaró fez uma boa corrida, mas não conseguiu fazer frente aos pilotos que terminaram à frente.
 
12º no grid, Jorge Lorenzo fez uma corrida apenas discreta e passou a maior parte das 27 voltas no circuito localizado a 140 km de Melbourne isolado. O #99 terminou em sexto.
 
Scott Redding conseguiu o sétimo posto, à frente de Bradley Smith e Danilo Petrucci. Correndo em casa, Jack Miller completa o rol dos dez primeiros.
Com o triunfo deste domingo, Crutchlow é o primeiro britânico a vencer duas corridas da classe rainha do Mundial de Motovelocidade em um mesmo ano desde Barry Sheene em 1979.
 
A classificação do Mundial de MotoGP após o GP da Austrália

Saiba como foi o GP da Austrália de MotoGP:
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

A Agência de Meteorologia do governo da Austrália apontava para um domingo com 60% de chance de chuva — especialmente de manhã e no início da tarde —, mas o sol finalmente voltar a reinar em Phillip Island.
 
Depois de dois dias bastante tumultuados pela variação climática, os pilotos, enfim, puderam provar Phillip Island com o asfalto seco e temperaturas um pouquinho mais elevadas. Na hora da largada, os termômetros indicavam 12°C, com o asfalto alcançando a marca de 31°C. Os ventos estavam soprando a 19 km/h.
 
Conhecida por suas excelentes corridas, a pista de Victoria ganhou um ingrediente extra neste fim de semana: os 21 pilotos do grid somam 14 títulos na classe rainha do Mundial de Motovelocidade — sete de Valentino Rossi, três de Jorge Lorenzo e Marc Márquez e um de Nicky Hayden —, o maior número reunido em um único grid nos 68 anos de história do certame.
 
Campeão antecipado, Márquez foi impecável na classificação e faturou sua sétima pole-position em 2016, à frente de Cal Crutchlow, marcando o primeiro 1-2 da Honda no grid desde o GP da Malásia do ano passado. Surpresa da tarde de sábado, Pol Espargaró completa a primeira fila — onde está pela segunda vez na carreira na divisão principal. É, aliás, a primeira vez desde o GP do Catar de 2014 que o top-3 da grelha tem dois pilotos satélites.
 
Aleix Espargaró aparece na sequência, seguido por Jack Miller, que apresentou uma melhora significativa em comparação com suas atuações anteriores.
Valentino Rossi fez uma bela prova de recuperação (Foto: Yamaha)
De volta ao Mundial para substituir o lesionado Dani Pedrosa, Hayden abre a terceira fila, sua melhor posição de largada na MotoGP desde o GP do Japão de 2013.
 
Naquele que é o melhor resultado de classificação da Aprilia desde o sétimo posto de Colin Edwards no GP da Comunidade Valenciana de 2003, Stefan Bradl aparece em oitavo.
 
Na contramão da fábrica de Noale, a Yamaha registrou um fim de semana terrível na pista de Victoria. É a primeira vez desde a última corrida de 2007, em Valência, que os dois pilotos do time ficam fora do top-10 do grid. Naquela prova no circuito Ricardo Tormo, Edwards saiu em 15º, com Rossi em 17º.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Desta vez, Lorenzo registrou sua pior classificação desde o GP da Holanda de 2013, quando quebrou a clavícula e correu 30 horas após ser operado. O #99 larga em 12º. Valentino, por sua vez, sai em 15º, seu pior desempenho desde o GP da Alemanha de 2011, quando corria pela Ducati.
 
Para este fim de semana, a Michelin preparou pneus especiais para o GP da Austrália. Os pneus podem escolher entre os compostos dianteiros macios, médios e duros — com os extremos em configuração assimétrica —, e os traseiros médios e duros, que também têm no lado esquerdo uma borracha mais resistente.
 
Se o tempo virar como aconteceu ao longo de todo o fim de semana, os competidores podem calçar os intermediários ou os pneus de chuva dianteiros extramacios — que podem ser usados apenas por dez voltas —, macios e duros, e traseiros macios e médios.
 
Inicialmente, todos tinham macio na frente e médio atrás, mas as Honda, exceto Hayden, e as duas Suzuki mudaram para o duro na frente. Essa opção, no entanto, ainda podia ser modificada no grid.
 
Antes da largada, as escolhas finais de pneus: todos optaram por médios na traseira, com a maioria calçando a dianteira com os macios, exceto Márquez, Crutchlow, Aleix, Miller e Viñales.
 
Quando as luzes apagaram, Pol fez uma ótima saída e assumiu a ponta, com Márquez caindo para segundo, à frente de Petrucci, Aleix e Crutchlow.
 
Sem muita demora, Márquez tomou a ponta do piloto da Tech3 no hairpin Honda, com Aleix aparecendo para escoltar o caçula, seguido por Cal e Petrucci. Lorenzo era oitavo, com Rossi em 12º.
 

Ainda no primeiro giro, Cal passou Aleix e se instalou na terceira colocação. Petrucci era quinto, à frente de Dovizioso, Miller, Lorenzo, Hayden, Viñales e Rossi.
 
Com um ritmo mais forte, Márquez começou a escapar do alcance de Pol, que ficou a 0s735. Crutchlow ia chegando no espanhol, trazendo Aleix junto. Mais atrás, Lorenzo passou Miller e assumiu o sétimo lugar, com Rossi deixando Viñales pelo caminho para assumiu o décimo posto.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Ainda no início da disputa, Baz abandonou a corrida.
 
Na sequência, Rossi passou Hayden e se instalou em nono, com Viñales também deixando o norte-americano para trás.
 
No topo da tabela, Márquez já tinha 1s5 de vantagem para Pol, que tinha Crutchlow fungando logo atrás. Aleix seguia pressionando pelo pódio.
 
Na terceira volta, Rossi passou Miller e subiu para oitavo, 0s167 atrás de Lorenzo, que vinha em sétimo. A dupla da Yamaha ainda briga pelo vice-campeonato de 2016.
 
O #46, aliás, não demorou muito para lançar um ataque na direção do #99 e assumir a sétima colocação, logo partindo em busca de Petrucci.
 
Na ponta, Crutchlow passou Pol, que respondeu e recuperou o segundo posto. Pouco depois, entretanto, Aleix deu um bote duplo e subiu para segundo, à frente de Cal e Pol. Dovi era o quinto, 1s244 à frente de Rossi. Lorenzo vinha na sequência, com Viñales, Petrucci e Miller fechando o top-10.
 
Ignorando solenemente o desejo da torcida de vê-lo brigando forte, Márquez seguiu disparando na ponta, abrindo 2s999 de vantagem ainda na quinta volta.
 
Enquanto isso, Lorenzo foi superado por Viñales na curva quatro e caiu para a oitava posição.
Marc Márquez cometeu seu primeiro erro na temporada (Foto: Divulgação/MotoGP)
Antes de fechar o giro, Crutchlow passou Aleix pela segunda colocação na MG. Nesse momento, o atraso para Márquez era de 2s937. Sexto, Rossi já vinha colado em Pol, que tinha perdido a quarta colocação para Dovizioso. O #46 tinha um ritmo muito forte nesse início de corrida.
 
Na sexta volta da corrida, o multicampeão passou Pol na freada da MG apesar da resistência inicial do catalão e partiu em busca de Dovi. 
 
Do jeito que chegou, Valentino logo encontrou uma brecha na resistência de Andrea e tomou o quarto posto na freada da curva 4. Agora, o italiano tinha 0s7 de atraso para Aleix, o último do top-3. Nada mal para quem fez um treino classificatório bastante ruim.
 
Enquanto Rossi tentava encostar em Aleix, Crutchlow ia descontando a vantagem de Márquez, que tinha caído para 2s4 com 19 voltas para o fim.
 
Exibindo uma velocidade bastante superior, Rossi logo passou Aleix e começou a focar em Crutchlow, que tinha 1s8 de vantagem.
 
Na nona volta da disputa, Márquez cometeu seu primeiro erro da temporada e caiu no hairpin da Honda. Com a RC213V um tanto machucada, o espanhol não ia conseguir voltar para manter a sequência de corridas na zona de pontuação.
Maverick Viñales e Andrea Dovizioso brigaram pelo último posto do pódio (Foto: GEPA pictures/Gareth Harford)
Sem o espanhol, Cal assumiu o comando da disputa, mas Rossi vinha empenhadíssimo em encostar. Aleix era o terceiro, já 0s8 atrás do rival da Yamaha. Dovizioso vinha na sequência, à frente de Pol, Viñales, Lorenzo, Redding, Miller e Petrucci.
 
Maverick, então, partiu para o ataque e passou Pol para assumir o quinto posto. Agora, o #25 tinha 2s535 de atraso para Dovizioso, que ia se aproximando de Aleix. Rossi, por sua vez, não vinha conseguindo tirar a margem de Crutchlow, que fazia parciais melhores aqui e ali.
Ao contrário de Rossi e Viñales, que também fizeram um treino classificatório ruim, Lorenzo não vinha em uma prova de recuperação. Na 14ª volta, o #99 estava isolado em sétimo, com 3s5 de atraso para Pol e 6s1 de vantagem para Petrucci.
 
Não demorou muito, Crutchlow disparou na ponta e se afastou mais e mais de Rossi. Com nove giros para o fim, o italiano errou na freada da curva 4 e escapou da pista, mas logo voltou ao normal.

Enquanto isso, Dovizioso passou Aleix e começou a tentar reduzir a vantagem de Rossi. Quinto, Viñales vinha perto do companheiro de equipe.
 
Aleix respondeu pouco depois e retomou a segunda colocação, com Viñales aparecendo na sequência para tirar a quinta colocação que Dovizioso.
 
Sem demora, o #25 partiu para cima do companheiro de equipe e os dois iniciaram uma disputa pelo terceiro lugar.
 
Com cinco voltas para o fim, Aleix errou e caiu enquanto tentava passar Viñales na curva 4.

MotoGP, GP da Austrália, Phillip Island, Final:
 
1 35 CAL CRUTCHLOW ING LCR HONDA 40:48.543 27 voltas
2 46 VALENTINO ROSSI ITA YAMAHA +4.218  
3 25 MAVERICK VIÑALES ESP SUZUKI +5.309  
4 4 ANDREA DOVIZIOSO ITA DUCATI +9.157  
5 44 POL ESPARGARÓ ESP TECH3 YAMAHA +14.299  
6 99 JORGE LORENZO ESP YAMAHA +20.125  
7 45 SCOTT REDDING ING PRAMAC DUCATI +28.369  
8 38 BRADLEY SMITH ING TECH3 YAMAHA +28.781  
9 9 DANILO PETRUCCI ITA PRAMAC DUCATI +28.792  
10 43 JACK MILLER AUS MARC VDS HONDA +28.815  
11 6 STEFAN BRADL ALE APRILIA GRESINI +31.809  
12 19 ÁLVARO BAUTISTA ESP APRILIA GRESINI +47.734  
13 68 YONNY HERNÁNDEZ COL ASPAR DUCATI +47.749  
14 50 EUGENE LAVERTY IRL ASPAR DUCATI +54.311  
15 7 MIKE JONES AUS AVINTIA DUCATI +55.875  
16 53 TITO RABAT ESP MARC VDS HONDA +1:06.395  
17 69 NICKY HAYDEN EUA HONDA +1:22.604  
  8 HECTOR BARBERÁ ESP DUCATI NC  
  41 ALEIX ESPARGARÓ ESP SUZUKI NC  
  93 MARC MÁRQUEZ ESP HONDA NC  
  76 LORIS BAZ ESP AVINTIA DUCATI NC  
             
POLE MARC MÁRQUEZ ESP HONDA 1:30.189 177.5  km/h
VOLTA MAIS RÁPIDA CAL CRUTCHLOW ING LCR HONDA 1:29.494 178.9 km/h
RECORDE MARC MÁRQUEZ ESP HONDA 1:28.108 181.7 km/h
MELHOR VOLTA JORGE LORENZO ESP YAMAHA 1:27.899 182.1 km/h
             
    Condições do tempo   PISTA SECA   ar: 12ºC | pista: 33ºC
fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

#GALERIA(6829)

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.