Cal Crutchlow pode estar na reta final de sua carreira na
MotoGP. O britânico admitiu que já discutiu um novo contrato com a Honda, mas afirmou que ainda não sabe se quer seguir no esporte para além de 2020.
Titular da LCR desde 2015, Cal é vinculado à HRC desde 2017 e, no ano passo, renovou até a temporada 2020 às vésperas do GP da Grã-Bretanha. Na época, porém, o #35 afirmou que aquele, possivelmente, seria seu último contrato antes da aposentadoria.
Questionado pelo site britânico ‘Motorsport.com’ se ainda pensa em parar quando o vincula expirar, Crutchlow respondeu: “É difícil, honestamente, pois eu ― fisicamente ― sinto que será meu último”.
Cal Crutchlow não sabe se o atual contrato será o último na MotoGP (Foto: Divulgação/MotoGP)
“Depois da minha lesão no ano passado, depois das lesões que tive ao longo da minha carreira, fica mais e mais difícil estar na condição que sinto que é necessária para ser competitivo”, explicou Cal, que sofreu uma séria fratura no tornozelo direito em um acidente em Phillip Island no ano passado. “Eu absolutamente amo o que faço e sinto que a minha determinação e minha paixão pelo esporte são incomparáveis. A dedicação que tenho para ser competitivo, sinto que ainda tenho isso e sinto que continuarei tendo”, seguiu.
“Mas sempre serei o cara que diz que, se acordar um dia e não estiver motivado para ir pedalar, que é o que eu faço para me preparar para as corridas, ou se não tiver a motivação para querer fazer isso, então não farei”, garantiu. “É um esporte muito arriscado para ficar brincando, você não pode estar hesitante e eu nunca senti isso”, garantiu.
O britânico contou que já conversou com a Honda sobre ampliar seu contrato para além de 2020, mas admitiu que ainda não sabe o que quer fazer.
“Ainda sou rápido, esse é o problema”, declarou. “Vou para todos os circuitos e sou mais rápido do que no ano passado. O problema é que a competição é muito alta”, continuou.
“Não estou ficando mais jovem, terei 35 anos no fim do meu contrato. Tenho absolutamente 100% de certeza de que posso ficar na Honda e ter outro contrato com eles. Isso já foi discutido, mas vamos ver como vai ser”, comentou. “Eu aproveitei a minha carreira, tive bons momentos, tive maus momentos, mas, no fim das contas, deu absolutamente tudo de mim e isso é tudo que posso pedir de mim mesmo”, frisou.
“Mas não sei. Honestamente, a pergunta já foi feita muitas vezes e continuo dizendo a mesma coisa ― eu não sei. E isso não sou eu em dúvida entre dizer ou não. Só terei de ver como esse ano acaba e como o próximo começa”, concluiu.
O GP da Grã-Bretanha de MotoGP está marcado para o domingo, às 9h (de Brasília). Acompanhe
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GP da Grã-Bretanha Silverstone
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