Crutchlow reporta dificuldades com braço após cirurgia: “Não é uma situação boa”

O inglês destacou que tem tido uma recuperação complicada com o braço direito, mas apesar dos problemas, descartou qualquer preocupação a longo prazo

Cal Crutchlow mostrou certa preocupação com a recuperação de seu braço direito. Um mês após ter operado o membro, comentou dos problemas que tem enfrentado nas últimas semanas e reconheceu que não está em uma situação favorável.

O inglês está em uma batalha para tentar voltar a 100% em forma. No GP da Espanha, o piloto da LCR sofreu uma queda no warm-up e precisou passar pela sala de cirurgia e perdeu a rodada dupla em Misano. Algum tempo depois, precisou operar novamente por conta de um arm pump [síndrome compartimental], mas dessa vez, sem perder corridas.

Entretanto, a recuperação tem sido mais complicada do que o esperado. “Passei dez dias em casa, dez dias no hospital vendo os cirurgiões, ressonâncias magnéticas. Apenas mais uma semana, se fosse fácil todos estariam fazendo isso. Meu braço não está em uma ótima situação no momento. Honestamente, foi uma das razões de não ter ido a Portimão, não queria usá-lo”, falou.

“Vou andar neste final de semana e visitar Dr. [Xavier] Mir novamente para ver qual a melhor opção a se fazer, pois ainda há fluído, o braço está muito inchado, o músculo flexor está extremamente tenso por algum motivo. E a pele está completamente presa nos músculos e tendões, não conseguimos tirar”, continuou.

Cal Crutchlow falou dos problemas em seu braço (Foto: LCR)

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“Não dá para tirar. Fisioterapia, massagem, pode fazer o que quiser, mas é como super bonder. Como pode imaginar, não há fáscia [conjunto de tecidos fibrosos que envolve o músculo para proteção] no momento. Normalmente, a cicatriz ficaria presa na fáscia, mas não há nenhuma, por isso está no músculo. Não é uma situação boa”, completou.

Crutchlow não mostrou preocupação com problemas a longo prazo em seu braço, mas disse não saber se vai precisar ficar fora de mais alguma etapa até o final da temporada. “Não sei ainda, mas acredito que a maioria das pessoas não correria ou estaria apto para isso. Mas não é algo para estar orgulhoso, para ser honesto”, apontou.

“Gostaria de não estar nessa situação, é claro. Mas vou seguir meu trabalho, eu o amo, ainda quero correr. É a razão de estar aqui. O ponto positivo é que não há nenhum problema de segurança que estejam preocupados, é mais a questão do meu braço. Não vai melhorar nas próximas semanas, não dá dúvidas disso”, continuou.

“Não estou preocupado a longo prazo. Acredito que vai melhorar assim que encontrar o problema de fato e consertá-lo. O problema é, não sei qual é no momento, mas acredito que se continuar a correr no próximo ano e tiver o inverno para descansar, vai ficar tudo bem. Não é uma preocupação. O problema vão ser as seis corridas seguidas, vai ser difícil”, encerrou.

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