De volta ao pódio após seca de quatro corridas, Viñales celebra evolução da Yamaha e avisa: “Estamos chegando”

Maverick Viñales colocou um ponto final em uma seca de pódios que vinha desde o terceiro lugar no GP da Austrália do ano passado. Pole em Austin após a punição de Marc Márquez, o #25 recebeu a bandeirada no segundo posto, 3s560 atrás do piloto da Honda.

 

Depois de um início sofrido de temporada, o piloto de 23 anos se mostrou confiante no futuro da Yamaha e avaliou que a marca dos três diapasões encontrou um caminho para melhorar a YZR-M1.

“Nós estamos chegando”, disse Maverick. “Honestamente, nós curtimos muito neste fim de semana. Mesmo que a gente ainda não sinta que estamos no nível máximo que podemos alcançar. Nós nos sentimos bem fortes, sabemos que melhoramos muitas coisas desde a Argentina e temos um caminho para melhorar ainda mais”, seguiu.

 

“Nós começamos a entender como podemos ser rápidos com a moto de 2018 da Yamaha. Mas eu estou, na verdade, realmente rápido. Hoje eu acho que foi o máximo que podíamos fazer. Estou feliz. Mal posso esperar para estar em Jerez”, declarou. “Acho que é uma pista que encaixa bem com a nossa moto e vamos tentar nosso melhor. Agora é hora de melhorar, resolver alguns dos problemas que temos na moto e tentar dar outro passo”, ponderou.

 

No entender de Viñales, a M1 precisa de uma performance melhor na primeira parte da corrida, além de permitir que ele pilote de uma maneira mais próxima ao seu estilo de pilotagem.

 

“Como eu disse na Argentina, precisamos de muito mais potência no início. Tentar pilotar de forma um pouco mais agressiva, perto da pilotagem que eu tinha no ano passado. Mais agressivo, forçando um pouco mais. Isso é uma coisa que eu não pude fazer durante toda a pré-temporada, ser um pouco mais como meu próprio estilo”, explicou o #25. “Mas parece que agora estamos ficando cada vez melhores, mais no meu estilo. Parece funcionar com essa nova moto. Temos de continuar assim. Como eu disse, nós sabemos que podemos melhorar bastante. É importante ver como a moto vai funcionar na Europa. Estou, na verdade, muito feliz. As últimas voltas da corrida foram especialmente ótimas. Precisamos seguir focados assim”, defendeu.

 

Assim como aconteceu nas corridas anteriores, Viñales não conseguiu mostrar bom ritmo na primeira metade da disputa, mas na parte final exibiu um passo capaz de rivalizar com os líderes.

 

“Só um probleminha nas primeiras voltas. Além disso, foi a primeira vez que a pista ficou bem quente, então talvez o acerto não fosse o melhor”, apontou. “Mas, na verdade, me sinto feliz, porque nós melhoramos algumas áreas que, na Argentina, eu sentia bastante. Ainda temos margem de melhora. Mal posso esperar para estar em Jerez, começar o fim de semana e tentar ser mais forte lá do que aqui”, sublinhou.

 

Questionado sobre qual foi a mudança principal nessa evolução da Yamaha, Viñales respondeu: “A moto é uma coisa única. Se está faltando alguma coisa, então o piloto não pode forçar como quer. As pequenas mudanças que fizemos me deram a chance de forçar um pouco mais a moto, de me sentir mais confiante com a moto. Para melhorar a moto volta a volta, tentando entender melhor”.

 

“Mas nós fizemos uma grande melhora com a eletrônica. Como eu disse, nós temos de continuar. Parece que a minha temporada vai começar quando eu tiver dois dias completos de testes onde possa forçar ao máximo e realmente tentar coisas bem diferentes”, comentou. “No fim de semana é muito difícil tentar coisas, e ainda mais se temos chuva e pista seca. Mas, de qualquer forma, estou muito feliz. O time está funcionando bem. Sei que estamos ficando mais e mais fortes. Ainda temos muita margem de melhora. Como eu disse, mal posso esperar para estar em Jerez, reconfirmar que demos um passo e continuar trabalhando assim”, concluiu.