Diretor da Ducati cita aprendizado e diz que falha na aliança com Lorenzo “não foi culpa de ninguém”

Diretor-executivo da Ducati, Claudio Domenicali disse que o fim prematuro da relação com Jorge Lorenzo “não foi culpa de ninguém”. Dirigente destacou que a fábrica de Bolonha aprendeu muito nos últimos dois anos

Um dos mais ferrenhos críticos de Jorge Lorenzo, Claudio Domenicali avaliou que o fim prematuro da relação entre o #99 e a Ducati “não foi culpa de ninguém”. O piloto de Palma de Maiorca vai se juntar a Honda depois de dois anos com a escuderia de Borgo Panigale.
 
Lorenzo foi contratado pela Ducati a peso de ouro em meados da temporada 2016, mas não conseguiu corresponder à expectativa. Em seu primeiro ano com o time, Jorge conseguiu três pódios ― um segundo lugar e dois terceiros. Em 2018, o #99 subiu ao topo do pódio em três ocasiões, mas apenas depois de os tramites do divórcio já estarem em curso. 
 
Falando à imprensa durante a apresentação do time de 2019, Domenicali avaliou que a relação com Lorenzo foi “muito positiva” e isentou o espanhol de responsabilidade pelo fim da parceria.
Claudio Domenicali exaltou a evolução da Ducati ao longo dos anos (Foto: Ducati)
“Como equipe, nós aprendemos muito do lado técnico e do lado humano. A vida é assim, uma história, as pessoas se conhecem e nós tivemos uma relação muito positiva”, disse Domenicali. “A relação com Lorenzo foi fantástica, mas as coisas não correram exatamente como previsto em termos de timing, o que não foi culpa de ninguém, não foi culpa de Jorge. É como é”, seguiu.
 
“Achamos que estamos aqui hoje depois de dois anos muito positivos juntos”, comentou. “Nós vencemos muitas corridas e melhoramos a moto. Agora olhamos para o futuro de uma maneira positiva. Nós fizemos muitas coisas boas e ruins, vamos aprender, e olhamos para 2019 de uma maneira forte”, frisou.
 
Longe do título desde 2007, ainda com Casey Stoner, Domenicali exaltou a evolução da Ducati ao longo dos anos, mas sublinhou que espera ainda mais em 2019.
 
“Ano passado foi um bom ano de progresso contínuo que começou em 2013. Nós melhoramos o nível do nosso pacote ano a ano com as pessoas que temos: pilotos, engenheiros e a companhia. Acho que no ano passado e neste inverno, nós tivemos um desenvolvimento positivo”, considerou. “No ano passado, nós vimos que a moto era muito rápida em quase todas as pistas, o que não era comum. No passado, muito frequentemente nós tínhamos um pacote que era super forte em algumas pistas, mas que sofria muito mais em outras”, recordou. 
 
“Nós melhoramos e tivemos um início positivo, mas sempre tem um ‘mas’, porque depende muito do que os rivais fizeram. Nós corremos contra gigantes e somos muito respeitosos com o que eles fizeram. Vamos esperar para ver até as primeiras corridas da temporada”, concluiu.

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