Andrea Dovizioso jogou a toalha. 93 pontos atrás de Marc Márquez na classificação da MotoGP, o #4 considerou que a Ducati agora tem de focar em levar para casa o máximo que pode.
No GP de San Marino e da Riviera de Rimini de domingo (15), Dovizioso recebeu a bandeirada apenas na sexta colocação ― mesma posição em que largou ―, mas concluiu a corrida com 14s de atraso para Márquez, que venceu pela sétima vez no ano.
Outrora rival do #93 pelo título, Andrea sabe que não adianta mais pensar na tabela. Agora é hora de fazer o máximo possível com o material que tem em mãos.
Andrea Dovizioso (Foto: Ducati)
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“É uma pena em relação a posição, mas, para mim, nós trabalhamos muito bem ao longo do fim de semana levando em conta a situação dos testes”, disse Dovizioso. “Quando esse é o caso, você tem de ficar calmo, trabalhar bem e foi isso que fizemos”, seguiu.
O italiano defendeu seu comportamento calmo, já que entende que perder o controle não vai mudar a situação na temporada 2019.
“Pareço calmo, pois entendo do que somos capazes, que é levar para casa o máximo com o que temos à nossa disposição”, frisou. “Não preciso me preocupar com outras coisas ou fazer coisas diferentes em comparação com o que estamos fazendo no momento. Nós estamos trabalhando duro, estamos tentando. Mas ir para a pista irritado não muda nada”, ponderou.
“Nós temos de tentar levar para casa o máximo. Era um sexto lugar a 13s [do vencedor], o que não é ótimo. Enquanto isso, é o importante a fazer”, defendeu. “Então temos outras coisas para conversar, mas temos de fazer isso internamente”, afirmou.
Com 150 pontos ainda em disputa no campeonato, o italiano garante que já deixou de se preocupar com a tabela há algum tempo.
“Não há razão para levantarmos a bandeira branca. A diferença já é grande, então só podemos tentar levar o máximo para casa”, reconheceu. “Mas não podemos pensar em reduzir a diferença se terminamos atrás na corrida”, cobrou.
Perguntado sobre o que espera do GP de Aragão deste fim de semana, Andrea respondeu: “No ano passado, nós lutamos pela vitória com Marc e, no final, também tinha [Andrea] Iannone. Mas agora as Yamaha também estão melhorando, então espero que elas sejam competitivas em Aragão”.
“Como aqui, no entanto, temos de tentar manter a calma e levar para casa o máximo. Não podemos fazer mais nada”, encerrou.