Dovizioso estraga festa espanhola, bate Pedrosa na Catalunha e vence 2ª seguida em 2017. Rossi é 8º, com Viñales em 10º

Andrea Dovizioso não deixou os espanhóis completarem o domínio em Montmeló e bateu a dupla da Honda para conquistar seu segundo triunfo seguido na temporada 2017 da MotoGP. Marc Márquez conseguiu superar Dani Pedrosa e ficou em segundo. Em um fim de semana difícil para o time de fábrica da Yamaha, Valentino Rossi ficou em oitavo, com Maverick Viñales apenas em décimo

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Andrea Dovizioso não parecia muito confiante em suas possibilidades no Mundial depois do triunfo em Mugello, mas deve ter mudado de opinião neste domingo (11). Impecável no forte calor de Montmeló, o italiano estragou a festa da torcida espanhola e impediu um terceiro triunfo de pilotos da casa no GP da Catalunha ao bater a dupla da Honda e conquistar sua segunda vitória na temporada 2017.
 
Largando em sétimo, Dovizioso foi rápido ao escalar o pelotão e ficou na briga pela ponta praticamente o tempo todo. Depois de uma breve liderança de Jorge Lorenzo, Dani Pedrosa assumiu o comando e foi contornando bem todas as tentativas de Andrea. 
 
Andrea Dovizioso conseguiu sua segunda vitória na temporada 2017 (Foto: Michelin)
Com nove voltas para o fim, o #4 lançou um ataque decisivo e tomou a liderança de Pedrosa, escapando na ponta para não ser mais incomodado. Acompanhando a briga na primeira fila da plateia, Marc Márquez não esperou muito e se lançou para cima do companheiro de Honda, tomando o terceiro posto.
Lorenzo chegou a despencar para o oitavo posto depois de perder cinco posições no intervalo de duas voltas, mas escalou o pelotão na parte final da corrida e recebeu a bandeirada em quarto.
 
Johann Zarco também aproveitou a volta final para bater Jonas Folger por 0s083 e garantir o rótulo de melhor Yamaha em Montmeló. Álvaro Bautista ficou com o sétimo lugar.
 

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Sofrendo com os pneus ao longo de todo o fim de semana, o time oficial da Yamaha voltou a apresentar uma performance ruim como a de Jerez. Valentino Rossi até exibiu um ritmo forte nas primeiras voltas, mas o desgaste do pneu médio tirou o ritmo do italiano, que recebeu a bandeirada em oitavo, depois de subir uma posição com um tombo de Danilo Petrucci no penúltimo giro.
 
Héctor Barberá aparece em seguida do italiano depois de bater Maverick Viñales também nas voltas finais. O líder do Mundial parou para checar seu pneu traseiro antes mesmo de voltar aos boxes.
 

Com o resultado deste domingo, Viñales perdeu boa parte de sua vantagem no topo da tabela. Antes, o #25 tinha 26 pontos de vantagem para Dovizioso, agora são apenas sete. Terceiro, Márquez vem outros 16 pontos atrás, à frente de Pedrosa. Rossi caiu para a quarta colocação, 28 pontos atrás do companheiro de Yamaha.
 
Saiba como foi o GP da Catalunha de MotoGP:
 
Os pilotos torceram por um dia de temperaturas mais baixas, mas tudo que conseguiram foi mais calor. Na hora da largada da classe rainha, os termômetros mostravam 33°C, com o asfalto alcançando 53°C — a temperatura mais alta do fim de semana. A velocidade do vento era de 11 km/h.
 
Pela segunda vez no ano, Dani Pedrosa tinha a pole-position, à frente de Jorge Lorenzo, que estreia na primeira fila com a Ducati — mas tem nove top-3 consecutivos no grid de Montmeló. Danilo Petrucci completa a primeira linha da grelha.
 
Depois de duas quedas na classificação — e um total de seis no fim de semana, inclusive no warm-up desta manhã, quando caiu com e sem a moto —, Marc Márquez sai em quarto, à frente de Aleix Espargaró, que igualou o melhor grid da Aprilia na era da MotoGP — um quinto lugar de Regis Laconi em Mugello em 2002. Héctor Barberá fecha o top-6.
 
Estreante na MotoGP, Jonas Folger aparece como melhor Yamaha, em oitavo, à frente de Maverick Viñales. Valentino Rossi vem apenas em 13º, seu pior grid em pista seca com a YZR-M1 desde o 17º posto em Valência em 2007, quando caiu na classificação.
Andrea Dovizioso, Marc Márquez e Dani Pedrosa formaram o pódio catalão (Foto: Michelin)
Assim como aconteceu ao longo de todo o ano, os pilotos podiam escolher entre os pneus macios, médios e duros, todos em formulação assimétrica, com a borracha mais rígida do lado direito do pneu.
Na saída dos boxes, os pilotos indicavam escolhas mistas de pneus. Pedrosa e Márquez, por exemplo, colocaram um pneu duro na frente e um médio atrás, mesma escolha de Lorenzo e Cal Crutchlow. Rossi e Viñales, por outro lado, tinham um par de médios, com Redding apostando em um par de pneus duros.
 
Para a largada, a mudança veio de Crutchlow, que calçou a traseira também com um pneu duro. Petrucci surpreendeu com um macio na traseira.
 

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No instante em que as luzes se apagaram na reta de Montmeló, os 99.873 espectadores viram Pedrosa tracionar bem e manter a liderança, com Lorenzo em segundo e Márquez em terceiro. Petrucci deu uma engasgada e caiu para 11º, atrás de Rossi.
 
Em meados do primeiro giro, Lorenzo atacou Pedrosa por dentro e assumiu a ponta, de cara abrindo 0s2 de margem para o #26. Márquez também foi para cima do companheiro de equipe e se instalou em segundo.
 
Lá atrás, Petrucci começou a escalar o pelotão e logo se instalou em oitavo, à frente de Miller, Barberá, Redding, Zarco e Rossi. Viñales era 15º.
 
Ao fim do segundo giro, Lorenzo tinha 0s456 de vantagem para Márquez, que estava 0s3 à frente de Pedrosa. Dovizioso também vinha por perto da trinca espanhola. Mais atrás, Folger se instalou em quinto, como a melhor Yamaha.
 
Ainda nos primeiros minutos da corrida, a direção de prova anunciou que ia avaliar o incidente entre Petrucci e Márquez na largada, já que o titular da Pramac quase atingiu o espanhol.
 
Enquanto isso, Rossi conseguiu avançar para o décimo posto em uma manobra dupla para cima de Miller e Barberá, que tentou se defender e escapou da pista, caindo para a 14ª colocação.
 
Mais na frente, Dovizioso já ia colado em Pedrosa, pressionando pelo terceiro posto. Enquanto isso, Petrucci passou Aleix e tomou o sexto lugar, já 1s1 atrás de Folger.
 
Zarco, então, atacou Bautista pela oitava posição, mas levou o troco quase que imediatamente. Sem ritmo, Viñales ia isolado em 15º, 1s atrás de Cructhlow e 1s6 à frente de Bautista.
 
Na quarta volta da corrida, Rossi era quem tinha um ritmo melhor — 1min46s068 contra 1min46s363 de Márquez.
 
No giro seguinte, Márquez colou em Lorenzo na reta, mas o piloto da Ducati conseguiu manter a liderança. Mais atrás, Bautista passou Aleix pela sétima colocação, com Rossi subindo para oitavo depois de despachar Zarco.
Johann Zarco foi a melhor Yamaha em Montmeló (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
No setor final de Montmeló, Márquez tomou a ponta de Lorenzo com uma manobra por dentro, com Pedrosa aproveitando para mergulhar junto e passar para o segundo posto. Dovizioso não deixou por menos e derrubou o companheiro de Ducati para a quarta colocação.
 
Na sequência, foi Folger quem passou Lorenzo. O espanhol tentou se defender, mas o #94 foi firme e ficou com a posição. Mais atrás, Rossi passou Aleix pela oitava colocação. Bautista vinha 0s394 à frente do #46.
 

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Na abertura da volta seguinte, Pedrosa colou em Márquez na reta e entrou primeiro na curva um. Por perto, Dovi não conseguiu aproveitar a situação.
 
Pouco depois, o belo fim de semana de Aleix Espargaró foi por água a baixo com uma quebra da RS-GP, que ficou soltando fumaça.
 
Alheio aos problemas do catalão, Dovizioso atacou Márquez e assumiu a segunda colocação, 0s1 atrás de Pedrosa. Mais atrás, Rossi já estava colado em Bautista, que também vinha próximo de Lorenzo. Viñales, por outro lado, era apenas 14º.
 
Pressionado por Rossi, Bautista atacou Lorenzo e assumiu o sexto posto. Zarco também tentou se lançar para cima de Rossi, mas levou o troco. O francês insistiu e pegou o oitavo posto mais uma vez. Johann e Valentino tinham um par de pneus médios e a expectativa da Michelin era de que esses compostos perdessem rendimento após 12 voltas.
 
Na ponta, Dovizioso seguia pressionando o líder Pedrosa, com Márquez seguindo atentamente de perto. Folger vinha encostando mais e mais. Enquanto isso, Zarco avançou para a sétima colocação e deixou Lorenzo para se defender de Rossi.
Perseguindo Lorenzo, Rossi deu uma escapada na curva um, mas logo conseguiu remar e colar de novo, apenas reduzindo cerca de 0s5 do atraso de Miller, o décimo colocado. 
 
Segundo colocado, Dovizioso ia apostando na força do motor Ducati apara se aproximar de Pedrosa na reta, mas o espanhol atrasava a freada da curva um para defender a posição.
 
Com 12 voltas para o fim da disputa, Miller caiu e abandonou a prova. Assim, Barberá avançou ao décimo posto, à frente de Crutchlow e Viñales, que tinha cerca de 1s de atraso para o piloto da LCR.
 
Neste instante, Rossi tinha se afastado mais de 0s5 de Lorenzo, que já tinha aberto mais de 1s de atraso para Zarco. O francês, por sua vez, tinha 0s7 de atraso para Bautista.
 
Sofrendo com aderência ao longo de todo o fim de semana, Rossi abriu 1s5 em relação a Lorenzo na 15ª volta. Décimo, Barberá vinha quase 5s atrás do #46.
Maverick Viñales perdeu bastante na briga pelo título (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Com dez voltas para o fim, Dovizioso lançou o primeiro ataque mais firme na direção de Pedrosa, mas Dani conseguiu recuperar o comando. Na abertura da volta seguinte, a reta jogou em favor do italiano, que engoliu o #26 para ficar com a liderança. Terceiro, Márquez vinha bem próximo, já livre da pressão de Folger.
 
Uma vez na ponta, Dovizioso abriu uma boa margem em relação a Márquez, que abriu passou Pedrosa pelo terceiro posto.
 
Mais atrás, Zarco errou no ataque a Bautista e caiu para oitavo, mas logo passou Lorenzo e Álvaro para retomar a sexta colocação.
 
Com seis giros para o fim, Viñales passou Crutchlow e assumiu a 11ª posição. Mais na frente, Petrucci passou Folger pela quarta colocação.
 
Três voltas depois, Lorenzo assumiu a quarta colocação superando Petrucci e Folger numa tacada só. Mais atrás, Viñales subiu para décimo depois de passar Barberá.
 
Na penúltima volta, Petrucci caiu e promoveu Folger a quinto, à frente de Zarco, Bautista, Rossi, Barberá e Viñales.
 
Zarco agiu, subiu para quarto e recebeu a bandeirada à frente de Folger, Bautista, Rossi, Barberá e Rossi. 
 

MotoGP, GP da Catalunha, Montmeló, FInal:

 
1 4 ANDREA DOVIZIOSO ITA DUCATI 44:41.518 25 voltas
2 93 MARC MÁRQUEZ ESP HONDA +3.544  
3 26 DANI PEDROSA ESP HONDA +6.774  
4 99 JORGE LORENZO ESP DUCATI +9.608  
5 5 JOHANN ZARCO FRA TECH3 YAMAHA +13.838  
6 94 JONAS FOLGER ALE TECH3 YAMAHA +13.921  
7 19 ÁLVARO BAUTISTA ESP ASPAR DUCATI +16.763  
8 46 VALENTINO ROSSI ITA YAMAHA +20.821  
9 8 HECTOR BARBERÁ ESP AVINTIA DUCATI +23.952  
10 25 MAVERICK VIÑALES ESP YAMAHA +24.189  
11 35 CAL CRUTCHLOW ING LCR HONDA +28.329  
12 76 LORIS BAZ ESP AVINTIA DUCATI +33.281  
13 45 SCOTT REDDING ING PRAMAC DUCATI +35.200  
14 17 KAREL ABRAHAM RTC ASPAR DUCATI +39.436  
15 53 TITO RABAT ESP MARC VDS HONDA +40.872  
16 29 ANDREA IANNONE ITA SUZUKI +43.221  
17 50 SYLVAIN GUINTOLI FRA SUZUKI +44.655  
18 44 POL ESPARGARÓ ESP KTM +48.993  
19 22 SAM LOWES ING APRILIA +55.492  
  9 DANILO PETRUCCI ITA DUCATI +2 voltas  
  43 JACK MILLER AUS MARC VDS HONDA NC  
  41 ALEIX ESPARGARÓ ESP APRILIA NC  
             
POLE DANI PEDROSA ESP HONDA 1:43.870 161.3  km/h
VOLTA MAIS RÁPIDA JONAS FOLGER ALE TECH3 YAMAHA 1:45.969 158.1 km/h
RECORDE MAVERICK VIÑALES ESP SUZUKI 1:45.971 158.1 km/h
MELHOR VOLTA MARC MÁRQUEZ ESP HONDA 1:43.589 161.7 km/h
             
    Condições do tempo   PISTA SECA   ar: 33ºC | pista: 54ºC

#GALERIA(7073)

A NOVA F1 SE APROXIMA MAIS DA INDY. E ÁUDIO EM MÔNACO É PROVA

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A classificação do Mundial de Motovelocidade após o GP da Catalunha

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