Dovizioso revela que esteve “muito perto” de voltar à Honda no lugar de Pedrosa: “Dependia da decisão de Viñales”

Andrea Dovizioso revelou que esteve “muito perto” de voltar ao time de fábrica da Honda, caso Maverick Viñales rejeitasse a oferta da Yamaha e Dani Pedrosa fosse confirmado na escuderia de Iwata no lugar de Jorge Lorenzo. Italiano guiou pela marca da asa dourada entre 2008 e 2011

Grande Prêmio
Redação GP 06/04/2017    10:40    3min    MotoGP
 
Andrea Dovizioso revelou que esteve “muito perto” de voltar para a Honda na temporada 2017 da MotoGP. O italiano defendeu a fábrica da asa dourada entre 2008 e 2011.
 
No ano passado, a ‘silly season’ foi bastante atípica, começando muito mais cedo do que o normal, com Valentino Rossi renovando seu vínculo com a Yamaha antes mesmo do GP do Catar, primeira prova da temporada. Depois, Jorge Lorenzo foi anunciado pela Ducati em abril, abrindo uma cobiçada vaga a bordo da YZR-M1.
Andrea Dovizioso contou que esteve perto de voltar para a Honda (Foto: Ducati)

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A casa de Iwata tinha Maverick Viñales como alvo principal, mas o #25 levou um tempo para definir deixar a Suzuki. Enquanto o espanhol pensava, surgiram rumores de que Dani Pedrosa poderia deixar a Honda para defender a Yamaha, e foi nesse cenário que surgiu uma oportunidade para Dovizioso. 
 
“Dependia do que os outros pilotos fizessem, mas com a Honda nós estivemos muito perto”, disse Dovizioso em entrevista à emissora italiana Sky. “Mas dependia da decisão de Viñales”, seguiu.
 
“De qualquer forma, também tinha, definitivamente, a Suzuki”, comentou.
 
Dovizioso venceu sua primeira corrida na MotoGP com a Honda — em Donington Park em 2009 —, mas acabou dispensado do time quanto a fábrica nipônica reduziu sua equipe de três para duas motos. Andrea, então, se juntou à Tech3, onde ficou por uma temporada até ser escalado pela Ducati para substituir Rossi.
 
Na visão de Dovizioso, o interesse da Honda é fruto do trabalho desenvolvido nos quatro anos em que defendeu a equipe.
 
“A razão pela qual eu estive próximo da Honda é porque eles lembram do trabalho que fizemos durante os anos em que estivemos juntos”, avaliou. “Então, apesar de eu não ser o piloto que é uma futura estrela de 21 anos, eles sabem o que eu acrescento”, concluiu.
 
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