Dovizioso se reafirma em prova memorável e mantém Mundial imprevisível com recursos variados para encarar Márquez

Brigando seriamente pelo título da MotoGP pela primeira vez, Andrea Dovizioso incorpora o ‘anti-Marc Márquez’ e parece ter sempre uma resposta pronta para os ‘truques’ do rival nos momentos mais decisivos

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O GP do Japão deste domingo (15) é uma daquelas provas que vai ficar na história. Em um fim de semana de muita chuva no distrito de Kanto, o dia amanheceu nublado e chuvoso, mas nem mesmo as condições extremas de pista foram capazes de impedir um duelo de tirar o fôlego. Não é sempre que uma corrida no molhado é assim tão intensa.
 
Protagonistas na disputa pelo título de 2017, Andrea Dovizioso e Marc Márquez foram também os atores principais da batalha de Motegi e, numa espécie de ‘déjà vu’ do GP da Áustria, levaram o confronto às últimas consequências, com o lance decisivo aparecendo só nos metros finais.
 
Tal qual aconteceu em Spielberg em agosto passado, Dovizioso voltou a incorporar o ‘Anti-Márquez’, surgindo sempre com um antídoto para todos os truques do agora mais jovem piloto da história a somar cem pódios no Mundial de Motovelocidade.
Protagonistas da disputa pelo título, Márquez e Dovizioso ofereceram outro espetáculo de primeira grandeza (Foto: Michelin)
Embora Márquez tenha um currículo bem mais laureado ― com cinco títulos, 60 vitórias e 71 poles ―, Dovizioso segue surpreendendo não só por colocar a Ducati de volta à briga pelo título justamente dez anos depois da única conquista da marca de Borgo Panigale, mas pela maneira diversa como conquistou suas cinco vitórias em 2017.
 

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Na quinta-feira, ao responder uma pergunta de um fã, Dovizioso reconheceu o impressionante poderio de Márquez, que está sempre rodando acima dos limites de sua RC213V, mas deixou claro que também tem lá seus recursos para seguir vivo na briga. 
 
“Competir com eles é difícil, eles são muito fortes, eles vencem muito”, disse Dovizioso. “Mas se eu estou aqui agora é porque tenho as minhas cartas e tenho muita experiência. E tento usar experiência durante a temporada para extrair o máximo de cada condição. E na briga eu sou bom, tenho minhas cartas e tento usá-las”, comentou.
 
Nesta etapa japonesa, Andrea mostrou que tem sempre a carta certa no momento mais apropriado. Se não tem o mesmo talento natural do rival de Cervera, o #04 tem uma inteligência ímpar para fazer frente àquele que caminha para ser um dos maiores de todos os tempos.
 
“Hoje nós não pensamos no campeonato, porque a nossa velocidade era incrível, a batalha foi no limite, então essas são as coisas boas deste esporte e da nossa mentalidade de hoje”, disse Andrea. “Estou realmente feliz com a maneira com que abordamos a corrida: controlamos a corrida e estávamos muito concentrados e focados”, seguiu.
 
“Foi muito empolgante vencer esta corrida e foi muito importante para o campeonato”, exaltou. “Sabemos que é muito difícil batê-lo no campeonato, mas, como eu disse na quinta-feira, vamos tentar até o fim”, garantiu.
 
Agora com apenas 11 pontos de margem no topo da tabela, Márquez não esconde a surpresa por ter Dovizioso como rival pelo título. 
 
“Honestamente, não esperava isso, mas acredito que foi uma bela surpresa para o campeonato”, reconheceu Márquez. “É importante que a Ducati e Dovizioso estejam competitivos. Ele é bastante trabalhador e está sendo recompensado por seus esforços. É muito bom disputar o campeonato com ele, pois é um bom cara”, elogiou. 
 
“Os fãs não podem se queixar, acho que foi uma corrida incrível: os dois pilotos que estão lutando pelo campeonato lutando até a última curva”, avaliou o #93.
 
Na fase mais movimentada da temporada, Márquez e Dovizioso têm um duelo marcado já para o próximo fim de semana, quando o Mundial desembarca na Austrália.
 
Apesar de não ter um dos melhores históricos em Phillip Island, Dovizioso se mostrou confiante nas capacidades da Desmosedici.
 
“Estamos trabalhando muito bem e somos capazes de estar preparados no momento adequado”, ponderou. “Phillip Island está claro que não é uma pista para nós, mas no ano passado nós fizemos uma boa corrida e ficamos em quarto. Este ano, somos mais competitivos”, indicou.
 
Márquez, por outro lado, encarou o GP do Japão como uma prova para minimizar perdas, mas tem na etapa australiana o foco em ampliar sua margem no campeonato.
 
“Agora vamos para a Austrália, onde espero que Dovi siga a tradição de que é um circuito difícil para ele”, torceu. “Vamos ver, embora a motivação de lutar pelo título lhe faça ser rápido”, admitiu.
 
“O objetivo aqui era perder o mínimo de pontos possível e, na Austrália, é abrir um pouco de vantagem de novo”, anunciou. “Estamos fazendo uma boa temporada e espero seguir fazendo pódios até o final”, completou.

“Eu não sei quem vai vencer este campeonato, mas é incrível lutar como fizemos hoje na chuva”, encerrou.


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