Ducati vê performance de curva como ponto a melhorar, mas reconhece: “Leva tempo”

Diretor-técnico da Ducati, Davide Barana afirmou que a fábrica italiana entende que a parte onde mais pode ganhar em termos de performance é no desempenho da Desmosedici em curva. Entretanto, o dirigente reconheceu que este é um processo que leva tempo

Diretor-técnico da Ducati, Davide Barana admitiu que a performance de curva ainda é o principal ponto a ser melhorado na performance da Desmosedici. Ainda assim, o dirigente reconheceu que essa evolução demanda tempo, já que é um processo de “tentativa e erro”.
 
Apesar de ter crescido muito nos últimos anos, inclusive se colocando como postulante ao título, a Ducati ainda tem deficiências em comparação com a performance de seus concorrentes.
 
Recentemente, Andrea Dovizioso pediu que a Ducati foque completamente em resolver a questão das curvas, mas Barana entende que o time não pode tirar os olhos de seus pontos fortes.
Performance em curva ainda é ponto a ser melhorado na Ducati (Foto: Divulgação/MotoGP)
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“Nós sabemos que a performance de curva é a área onde podemos ganhar mais”, disse Barana. “Mas é importante não esquecer de continuar a melhorar as áreas que são suas forças, porque se você se concentrar apenas em uma área, você arrisca perder a vantagem que tem em outras”, seguiu.
 
“Então melhorar a performance de curva é um processo bem longo”, comentou. “Infelizmente, hoje em dia ainda é um processo de tentativa e erro. Leva um longo tempo, porque você tem de testar para avaliar se é realmente efetivo e dar o próximo passo. Isso consome tempo. Essa é a razão, pois leva algum tempo para atingir determinados níveis”, explicou.
 
Historicamente, o motor da Ducati sempre esteve à frente da concorrência. Ainda assim, Barana não acredita que a fábrica de Bolonha foque especialmente neste aspecto.
 
“Com certeza, no início na MotoGP, nós tivemos soluções bem diferentes em relação aos nossos competidores. Naquele período, era difícil comparar com outros, por causa dessa grande diferença”, apontou. “A partir de 2013, nós estivemos bem similares em termos de conceito de chassi e, a partir de então, continuamos a desenvolver o chassi junto com o motor”, explicou.
 
“Talvez nós tenhamos historicamente mais experiência com o motor, tem uma longa história de engenharia de motor na Ducati”, reconheceu. “Provavelmente, é muito mais fácil para nós desenvolver o motor do que desenvolver o chassi. Isso talvez seja verdade. Mas o esforço que depositamos no desenvolvimento do chassi é sempre o máximo que podemos”, concluiu.
 

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