Equipe satélite da Honda na MotoGP, LCR pretende alinhar duas motos em 2015: "Só depende do dinheiro"

Equipe satélite da Honda na MotoGP, a LCR pretende alinhar duas motos em 2015. Atualmente, o time tem apenas Stefan Bradl como titular e chegou a negociar com Nicky Hayden para 2014 em uma segunda vaga, mas a falta de patrocínios impediu o negócio

A LCR, equipe satélite da Honda na MotoGP, planeja expandir suas atividades e colocar na pista duas motos a partir de 2015. O time, que compete de forma integral no Mundial desde 2006, alinha apenas uma motocicleta, embora já tenha inscrito mais de uma moto como wild-card em algumas ocasiões.

A esquadra chefiada por Lucio Cecchinello chegou a negociar para 2014 uma segunda vaga na garagem com o campeão de 2006, Nicky Hayden, mas a luta para obter um orçamento maior e adequado à nova demanda o impediu. Cecchinello, entretanto, insistiu em dizer que apenas adiou os planos e que o objetivo para 2015 permanece.

LCR pretende alinhar duas motos no grid da MotoGP em 2015 (Foto: LCR)

"O alvo é 2015, sem dúvida, mas claro que ainda se resume a encontrar patrocinadores para que seja possível pagar por tudo isso", afirmou o italiano. "Seria um sonho ser capaz de colocar em prática esse projeto, mas a realidade é que, no fim, para termos um bom projeto também precisamos de dinheiro", completou.

"Neste ano, nós conversamos com Nicky e com a Honda e fomos capazes de encontrar mais ou menos 50% do orçamento vindo da HRC e da Honda norte-americana. Com relação aos outros 50%, nós falamos também com patrocinadores já existentes e potenciais, mas infelizmente eles não aceitaram a nossa proposta. Por isso, tivemos de adiar e quando digo adiar não é desistir. O nosso próximo objetivo é ter uma equipe com dois pilotos", explicou.

O dirigente ainda elogiou o trabalho de seu atual titular, o alemão Stefan Bradl, que estreou no Mundial em 2012, depois de ter conquistado o título da Moto2. "Stefan é muito, muito talentoso e dedicado e busca se aproximar de Marc Márquez, que é um daqueles talentos realmente raros e extremos", falou Cecchinello.

"Stefan sabe que, para tirar essa pequena diferente de poucos décimos, ele só precisa trabalhar, trabalhar e trabalhar", acrescentou.

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