Especulado na Suzuki, Rea já mostrou cacife para correr na MotoGP, mas precisa de uma chance de verdade

Enquanto se aproxima do terceiro título consecutivo do Mundial de Superbike pela Kawasaki, Jonathan Rea vê seu nome ligado a uma eventual mudança para a Suzuki na MotoGP. Dono de um talento comprovado, norte-irlandês precisa de uma chance de verdade na classe rainha do Mundial de Motovelocidade

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Fiel à sua estrutura de formação, a MotoGP promoveu inúmeras promessas nos últimos anos, como aconteceu com Marc Márquez, Maverick Viñales, Johann Zarco e Jonas Folger mais recentemente, por exemplo. Elite da motovelocidade, é natural que a classe rainha seja um ambiente seleto, entretanto, chama atenção que a categoria dos protótipos tenha suas portas fechadas até mesmo para aqueles que se destacam em classes irmãs, como é o caso do Mundial de Superbike.
 
Aos 30 anos, Jonathan Rea vem dominando a série das motos de produção desde que trocou a Honda pela Kawasaki em 2015. A bordo da ZX-10RR, Johnny já conquistou um total de 34 vitórias nas 72 provas que disputou pela equipe comandada pela Provec e se encaminha para o terceiro título consecutivo.
 
Embora já tenha mais do que provado suas credenciais para estar na MotoGP ― inclusive substituindo (e bem) um lesionado Casey Stoner em 2012 ―, o piloto natural de Ballymena, na Irlanda do Norte, nunca teve a merecida chance na elite da motovelocidade. Hoje, com a Kawasaki sem um esforço completo no Mundial de Motovelocidade desde 2008, Rea sequer pode ser cotado como um eventual substituto.
Jonathan Rea tem sido dominante no Mundial de Superbike (Foto: Provec)
Fãs e imprensa especializada, entretanto, seguem curiosos para ver qual seria a performance de Jonathan na MotoGP. Mas isso ainda parece longe da realidade.
 

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De acordo com a publicação inglesa ‘Motorcycle News’, a Dorna, promotora dos dois Mundiais, encontrou um jeito de tornar a Suzuki mais competitiva e movimentar o Mundial de Superbike: colocar Rea no lugar de Andrea Iannone na MotoGP.
 
Enquanto o norte-irlandês domina o Mundial de Superbike, Iannone vive uma fase completamente distinta. No GP de San Marino e da Riviera de Rimini, 13ª etapa da temporada da MotoGP, o italiano de Vasto registrou seu quinto abandono do ano, desta vez por ter usado uma capa de chuva apertada que causou problemas circulatórios. Aos 28 anos e na MotoGP aos últimos cinco, Andrea soma 33 pontos, apenas seis a mais que o estreante Álex Rins, que perdeu cinco etapas em 2017 por conta de lesões.
 
Entretanto, esse caminho é difícil de ser consolidado. Rea tem contrato com a Kawasaki para a próxima temporada e a cúpula da Suzuki não está disposta a desistir de Iannone, que também tem vínculo para 2018.
 
Falando à publicação italiana ‘GPOne’, Davide Brivio, chefe da Suzuki, minimizou o relato da revista inglesa: “Essa é provavelmente a esperança dos fãs britânicos que gostariam de ver Rea na MotoGP”.
 
“Nós jamais mencionamos uma quebra de contrato com Andrea. Não vejo como esta mudança é possível. Na verdade, não é nem sequer concebível”, disparou. 
 
Brivio, porém, segue confiante em uma melhora de Iannone, embora admita que a performance do italiano está aquém do esperado.
 
“Acho que até aqui nós ainda não vimos o verdadeiro potencial de Andrea e da Suzuki. Nós precisamos garantir que esta parceria funcione melhor, porque Iannone é um piloto muito talentoso e, ao mesmo tempo, a moto tem suas forças”, ponderou. “Nós estamos fazendo tudo que podemos para adaptar a moto a Andrea, seguindo os conselhos dele, e ele também tem de fazer sua parte”, completou. 
 
Rea, por sua vez, também tratou de afastar os rumores e se disse feliz na série das motos de produção. Entretanto, o piloto deixou a porta aberta para uma eventual mudança para a MotoGP, mas apenas com o que chamou de “pacote certo”.
Jonathan Rea chegou a substituir Casey Stoner em 2012 após lesão (Foto: Repsol)
“Não houve uma comunicação oficial entre eu e a Suzuki e estou muito feliz aqui”, falou. “Tenho um contrato para 2018 e Andrea Iannone também. Presumo que a especulação venha da falta de performance de Iannone, mas, honestamente, não tenho nada a dizer a respeito”, continuou.
 

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“Estou muito feliz aqui e meu coração está na Superbike”, declarou. “Este campeonato se adapta muito bem a mim, estou em um pacote vencedor e para mudar para os GPs teria de ser com um pacote vencedor. Teria de ser um projeto empolgante para fazer valer a pena, porque eu sei que podia ir para lá andar na frente se tivesse o pacote certo. Se a oportunidade não vier, não terei arrependimentos, porque estou em um lugar muito bom aqui com a Kawasaki”, concluiu.
 
Uma eventual mudança de Rea para a Suzuki seria, sim, uma alternativa para eliminar dois ‘problemas’ de uma só vez. Sem um piloto tão dominante, o Mundial de Superbike poderia ter corridas mais atrativas, mas nada garante que a Kawasaki não encontraria outro piloto igualmente talentoso para ocupar o lugar do atual #1.
 
Para a Suzuki, a mudança também seria interessante. Depois de um 2016 bastante positivo, inclusive com o fim de um longo jejum de vitórias, a marca nipônica caiu bastante de produção neste ano e precisa de maneiras de reagir.
 
Trocar Rea por Iannone pode ser o caminho mais curto, mas não é o mais definitivo.
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