Quartararo até vê diversão, mas afasta ideia de corrida sprint na MotoGP: “É diferente”

Fabio Quartararo não acha que um formato como as corridas sprint da F1 possam ser tão legais na MotoGP, já que ele preza muito pela classificação 'tradicional'

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A Fórmula 1 estreou um formato de fim de semana diferente no ano passado com as corridas sprint. São corridas curtas, de 100 km, que servem para definir a ordem de largada no sábado. O objetivo da categoria era dar uma um pouco mais de emoção aos espectadores, com mais disputas na pista. Mas será que funcionaria da MotoGP? Fabio Quartararo tem dúvidas.

“Penso que a classificação é boa porque são apenas algumas voltas e é uma parte bastante mítica de um fim de semana,” disse ele, respondendo a uma pergunta que a classe rainha lançou aos fãs. “A classificação serve para você se colocar na melhor posição para a corrida. Então eu acho que uma corrida curta não seria uma boa ideia. Pode ser divertido, mas a classificação é algo um pouco diferente”, acrescentou.

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Fabio Quartararo tem dúvidas sobre corridas sprint na MotoGP (Foto: Yamaha)

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O ponto levantado pelo atual campeão é muito pertinente dentro do universo da própria F1. Isso porque a definição do pole-position, num fim de semana de GP, se dá na corrida sprint do sábado, não na classificação realizada na sexta-feira. Além disso, o teto orçamentário e a quantidade de provas ao longo do ano são alguns pontos muito debatidos e conflitantes no paddock.

Johann Zarco vai ao encontro da opinião do #20. “A corrida sprint dá um bom espetáculo, mas com a intensidade do MotoGP, neste momento não me vejo capaz de fazer uma corrida no sábado e estar pronto para o domingo”, explicou.

O piloto espanhol entende que há uma diferença grande entre corrida e espetáculo. E, acima de tudo isso, é preciso entender o que vai realmente segurar o público durante as transmissões.

“Em comparação com a Fórmula 1, temos uma corrida de 40 minutos em vez de uma hora e meia. Isso mantém as pessoas um pouco mais acordadas à frente da TV, e isso é muito importante. Mas e se tivéssemos uma corrida ainda mais curta, de 30 minutos? Por que não? Depende também, porque depois de 40 minutos em Sachsenring, por exemplo, já havia uma diferença bastante grande entre os pilotos”, enecrrou.

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