Quartararo evita diagnóstico, mas já vê Yamaha “melhor do que no ano passado”

Fabio Quartararo acredita que a Yamaha começa a temporada 2025 da MotoGP “melhor do que no ano passado”. O francês segue insistindo que é preciso esperar pelas primeiras corridas para fazer um diagnóstico melhor da YZR-M1, mas, mesmo assim, mostrou confiança na evolução da moto japonesa.

Apesar de ter passado a campanha passada sem subir no pódio, a Yamaha deu sinais de reação desde a chegada de Massimo Bartolini ao posto de diretor-técnico. O salto maior, porém, veio neste ano, quando a M1 surgiu mais competitiva na pré-temporada.

A performance de Fabio foi tão chamativa que Davide Tardozzi, chefe da Ducati, chegou apontar o piloto de Nice como o principal rival no ano.

“Estou pronto”, garantiu Fabio. “Os testes foram bons, positivos para nós. Agora é hora de realmente correr, que é a parte mais divertida e ver um pouco onde estamos, pois testar é uma coisa, mas alguns fizeram volta rápida de manhã, outros de tarde, então os tempos de volta são um pouco diferentes”, ponderou.

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“Na Malásia, todo mundo fez o tempo de volta de manhã, claro, mas aqui foi um pouco diferente. Mas vamos ver. Vamos avaliar as primeiras cinco corridas para ver onde estamos”, destacou. “Como eu disse, os testes são diferentes, pois fizemos dois dias com só borracha Michelin [na pista]. Vamos ver o que podemos fazer em modo de corrida. Mas, antes de mais nada, acho que estamos melhor do que no ano passado”, avaliou.

Quartararo fechou a pré-temporada na Malásia com o terceiro melhor tempo, a 0s231 de Álex Márquez, o líder. Na Tailândia, o #20 foi oitavo, 0s731 mais lento do que Marc Márquez.

“Ano passado, terminei os testes em 11º e 14º. Este ano, em terceiro e oitavo. Então já começamos com uma base melhor e vamos ver como terminamos”, comentou. “Mas não quero estabelecer uma meta agora, pois, para ser sincero, não tenho nenhuma meta”, insistiu.

Nos testes em Buriram, Quartararo se queixou do feeling com o pneu dianteiro. Assim, o francês vai focar nisso na sexta-feira.

“Vamos ver, pois, normalmente, não está realmente relacionado à nossa moto, pois nunca tive esse problema no ano passado. Mesmo quando tínhamos dificuldades, nunca tive esse problema e, especialmente, não estava me sentindo bem com o pneu dianteiro”, relatou. “Mesmo que sejam os mesmos pneus, vamos ver se o feeling será diferente durante as sessões e durante esse fim de semana. Mas esse será nosso principal foco nesta corrida”, concluiu.

A MotoGP volta às pistas neste fim de semana, com o GP da Tailândia, em Buriram, abertura da temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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