Quartararo se queixa da evolução da Yamaha e põe nome no mercado: “Futuro em aberto”

Francês avaliou que precisa pensar no que é melhor para ele e voltou a deixar clara a insatisfação com a melhora da YZR-M1 de um ano para o outro

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Fabio Quartararo não esperou nem a temporada 2022 começar para já se lançar no mercado de pilotos da MotoGP. Campeão vigente, o francês não ficou nada feliz com a evolução da Yamaha e já anunciou aos quatro ventos que está disponível para avaliar propostas.

Depois de sair de Sepang incomodado com o pouco ganho de potência da moto, o piloto de Nice reforçou o descontentamento após fechar o penúltimo dia de testes de pré-temporada em Mandalika, na Indonésia, com a quarta colocação. Desde do novembro do ano passado, Fabio vem avisando que não assinaria um contrato para 2023 antes de ver progresso no protótipo dos três diapasões.

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O segundo dia de testes da MotoGP na Indonésia

Fabio Quartararo não gostou do trabalho feito pelos engenheiros no Japão com o motor da moto (Foto: Divulgação/MotoGP)

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No campeonato passado, apesar de ter conquistado do Mundial de Pilotos, a Yamaha foi derrotada pela Ducati no Mundial de Equipes e de Construtores. Para 2022, além da montadora italiana, Honda e Suzuki também parecem plenamente capazes de ameaçar a casa de Iwata.

“Obviamente, eu esperava uma melhora maior da moto”, disse Quartararo. “E isso deixa meu futuro em aberto. Tenho de olhar para a melhor opção para mim”, justificou.

Apesar de ter sido constantemente a melhor Yamaha ao longo dos testes, Fabio não esconde a preocupação, já que entende que não tem mais a mesma boa performance do ano passado em termos de volta lançada. Sem o salto de potência, largar na frente vai ser ainda mais importante para o francês em 2022.

“Sim, com certeza, e não sinto tão bem no momento para a classificação. É com isso que estou mais preocupado, pois em termos de ritmo, posso ser super, super rápido com pneus usados. Mas com pneus novos e em volta lançada, perco algo em comparação com o ano passado”, indicou. “Esta é a maior diferença e sinto que tenho de melhorar nesta área”, defendeu.

“Na classificação, o que me falta é a diferença entre os pneus usados e novos, que é muito menor do que antes. E eu sinto que é bem difícil. Não entendo o motivo de ser uma diferença tão pequena”, completou.

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