Quartararo pressiona para que Yamaha traga novo motor “o mais rápido possível”
Fabio Quartararo afirmou que tem pressionado a Yamaha para introduzir um motor testado pela equipe o mais rápido possível. Francês avaliou que o propulsor devolve característica histórica da YZR-M1
Fabio Quartararo contou que está pressionando a Yamaha para ter “o mais rápido possível” um motor testado pela marca recentemente. O francês destacou que o propulsor recupera uma característica antiga da YZR-M1: a suavidade.
Por causa do novo regulamento de concessões, a Yamaha tem a liberdade de desenvolver o motor ao longo do ano e também pode usar nove unidades diferentes — ao invés das sete das regras normais. Em Silverstone, o #20 colocou em uso a sétima unidade.
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“Estamos trabalhando nisso, para que esteja pronto. Acho que pode ser uma boa ajuda para nós”, diz Quartararo. “Estou pressionando para que seja o mais cedo possível. Gostaria que fosse amanhã, mas vai ser difícil. Estou pressionando diariamente para que seja o mais rápido possível”, seguiu.
“Se puder ser em Misano, Aragão ou o que quer que seja, mas o mais cedo possível”, frisou.
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De acordo com Quartararo, o novo motor ajuda a resgatar uma característica perdida da Yamaha: a doçura da moto. Com a busca por mais potência, a YZR-M1 acabou se tornando mais agressiva.
“É melhor, pois conseguimos mais ou menos a mesma dirigibilidade de 2021 e 2022. Claro, como sempre, quando você consegue algo positivo, perde outra coisa [velocidade final], mas, no momento, a dificuldade é pilotar a moto de maneira natural”, indicou. “Você força, mas sente que tem algo faltando e com esse motor [testado em Valência] é melhor. Mas perdemos um pouco de velocidade”, detalhou.
“Então diferente, mas eu prefiro como era no passado: perde na reta, mas é mais rápido nas curvas, ao invés de ser rápido na reta e muito lento nas curvas”, ponderou.
Desde Assen, Quartararo usa um motor testado pela Yamaha em uma atividade privada em Valência, mas, em Silverstone, o francês contou que tinha especificações diferentes em cada uma das motos.
“Basicamente, testamos três motores em Valência. Um vai levar um pouco mais de tempo, mas estamos usando duas especificações de motor neste fim de semana e uma vai chegar mais adiante no ano”, contou. “Nós temos duas especificações diferentes, aí testamos algumas diferenças com a eletrônica, mas a questão é que os dois motores são completamente diferentes na maneira de pilotar”, seguiu.
“Uma moto é muito mais pesada, mas tem uma performance melhor para parar. A outra moto é muito mais leve, mas não para. Então [com um motor] você chega ao ponto de freada e pensa: ‘merda, poderia ter freado mais tarde’. Ou, [com o outro] você freia tarde”, encerrou.
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